Lisboa é uma cidade que cada vez mais chama por mim… cada vez que a visito um sentimento de pertença alastra-se-me dos pés à cabeça e, ainda por cima, parece sempre que pressente a minha chegada, este fim-de-semana resolveu brindar-me com o Lisboa Restaurant Week – restaurantes de luxo a preços democráticos.
O Bairro Alto deve ser dos melhores locais para se viver (apenas enquanto solteira, admito) – exponencia o tal sentimento de pertença a uma cidade e cultura talvez não vistas em muitos locais (chegar a casa e quase ter de pedir aos turistas para arredarem um pouco a mesa do jantar para poder abrir a porta, preencheu-me – e a casa nem minha era). Pois bem, foi aí que jantei na Sexta à noite, em casa de três amigas, um jantar maravilhoso com a companhia ideal para se começar um fim-de-semana bem passado, acrescentado de uma serenata feita por uns músicos que passaram na rua (era ver-nos risonhas, risonhas à janela). Depois do jantar e apesar do cansaço já invadir o corpo, ainda permitiu uma voltinha no Bairro Alto, cheio de gente, mas nada incomodativo (para além de que devo ter sido a primeira pessoa com um guarda-chuva aberto por aquela zona – mas o que fazer quando se tem um cabelinho que não permite umas gotinhas de chuva?! Ignorar os olhares de quem me viu como um ET parece-me a melhor opção lol).
Sábado há que ficar refastelada num almocinho no Faz Figura, pôr a conversa em dia – sim porque com a Cláudia a conversa nunca acaba – apreciar uma bela vista, usufruir de um bom vinho, etc.
Não conseguimos resistir a dar uma voltinha pela feira da ladra – estava ali mesmo à nossa frente. Devo dizer que na maioria das vezes este tipo de feiras me desilude, penso sempre que encontro artigos originais, mas não sei porquê nunca me satisfazem e nunca consigo comprar nada – não são assim tão diferentes e baratos os produtos, para além de que há muita quinquilharia. Chegou para uma vez!
Uma bebida em Alfama, seguindo-se o MUDE – Museu do Design e da Moda – anunciado como uma “obra” digna de ser vista, mas não passa apenas de uma salinha com uma exposição de Francisco Capelo – pode-se ver desde vestuário, a objectos decorativos e mobília (dos anos 50 aos 90). Mas, com tudo o que já vi neste mundo não me preencheu, nem tão pouco me ensinou nada (sei que o museu ainda está em remodelação e que de futuro irá ter mais que ver, mas para ser franca, duvido que algum dia tenha o impacto desejado por quem o pensou. Sim, o balcão mantido de quando o edifício era ainda o banco é bem pensado, mas não é essa uma marca que faz a diferença). Resumindo: recomendo, mas farei as devidas ressalvas.
Com a chuvada que caiu ao início da noite optamos por jantar em casa, fizemos (a Cláudia fez lol) um petisco digno de quem confere qualidade ao momento da refeição! Conversa e mais conversa era já tarde quando saímos de casa – Estado Liquido, Art e Plateoux foram os destinos seguintes – diferentes, mas não menos engraçados do que os habituais.
Domingo… ora bem, novo almoço com novo patrocínio (inteligente a opção dos restaurantes que aderiram à tal iniciativa: a refeição fica em média apenas a menos 10€, mas é a quantia necessária que leva o público a experimentar locais que se calhar não experimentaria, permitindo aos restaurantes fazerem a sua publicidade e, por conseguinte, terem os clientes vontade de regressar, mesmo a preços normais) – desta vez a escolha foi: Spot São Luiz, novamente muito agradável e desta vez com a companhia do Chico e do Rodrigo (se bem que recomendo o local mais para jantar do que propriamente para a hora do almoço).
A vinda essa foi quase dramática, não só pela vontade “negativa” de não querer sair da cidade, mas porque a confusão instalou-se – a boleia para cima foi cancelada à última da hora, a “corrida” para Santa Apolónia foi exaustiva para depois a Senhora me dizer que já não ia sair nenhum comboio dali, apenas do Oriente e, novamente, uma corrida para o Oriente, o que valeu foi a companhia divertidíssima que me animou! :)
E é assim que se passa um belo fim-de-semana, que se esquecem todas as chatices e que cada vez mais tenho a certeza que Lisboa será no futuro muito provavelmente também a minha cidade.
O Bairro Alto deve ser dos melhores locais para se viver (apenas enquanto solteira, admito) – exponencia o tal sentimento de pertença a uma cidade e cultura talvez não vistas em muitos locais (chegar a casa e quase ter de pedir aos turistas para arredarem um pouco a mesa do jantar para poder abrir a porta, preencheu-me – e a casa nem minha era). Pois bem, foi aí que jantei na Sexta à noite, em casa de três amigas, um jantar maravilhoso com a companhia ideal para se começar um fim-de-semana bem passado, acrescentado de uma serenata feita por uns músicos que passaram na rua (era ver-nos risonhas, risonhas à janela). Depois do jantar e apesar do cansaço já invadir o corpo, ainda permitiu uma voltinha no Bairro Alto, cheio de gente, mas nada incomodativo (para além de que devo ter sido a primeira pessoa com um guarda-chuva aberto por aquela zona – mas o que fazer quando se tem um cabelinho que não permite umas gotinhas de chuva?! Ignorar os olhares de quem me viu como um ET parece-me a melhor opção lol).
Sábado há que ficar refastelada num almocinho no Faz Figura, pôr a conversa em dia – sim porque com a Cláudia a conversa nunca acaba – apreciar uma bela vista, usufruir de um bom vinho, etc.
Não conseguimos resistir a dar uma voltinha pela feira da ladra – estava ali mesmo à nossa frente. Devo dizer que na maioria das vezes este tipo de feiras me desilude, penso sempre que encontro artigos originais, mas não sei porquê nunca me satisfazem e nunca consigo comprar nada – não são assim tão diferentes e baratos os produtos, para além de que há muita quinquilharia. Chegou para uma vez!
Uma bebida em Alfama, seguindo-se o MUDE – Museu do Design e da Moda – anunciado como uma “obra” digna de ser vista, mas não passa apenas de uma salinha com uma exposição de Francisco Capelo – pode-se ver desde vestuário, a objectos decorativos e mobília (dos anos 50 aos 90). Mas, com tudo o que já vi neste mundo não me preencheu, nem tão pouco me ensinou nada (sei que o museu ainda está em remodelação e que de futuro irá ter mais que ver, mas para ser franca, duvido que algum dia tenha o impacto desejado por quem o pensou. Sim, o balcão mantido de quando o edifício era ainda o banco é bem pensado, mas não é essa uma marca que faz a diferença). Resumindo: recomendo, mas farei as devidas ressalvas.
Com a chuvada que caiu ao início da noite optamos por jantar em casa, fizemos (a Cláudia fez lol) um petisco digno de quem confere qualidade ao momento da refeição! Conversa e mais conversa era já tarde quando saímos de casa – Estado Liquido, Art e Plateoux foram os destinos seguintes – diferentes, mas não menos engraçados do que os habituais.
Domingo… ora bem, novo almoço com novo patrocínio (inteligente a opção dos restaurantes que aderiram à tal iniciativa: a refeição fica em média apenas a menos 10€, mas é a quantia necessária que leva o público a experimentar locais que se calhar não experimentaria, permitindo aos restaurantes fazerem a sua publicidade e, por conseguinte, terem os clientes vontade de regressar, mesmo a preços normais) – desta vez a escolha foi: Spot São Luiz, novamente muito agradável e desta vez com a companhia do Chico e do Rodrigo (se bem que recomendo o local mais para jantar do que propriamente para a hora do almoço).
A vinda essa foi quase dramática, não só pela vontade “negativa” de não querer sair da cidade, mas porque a confusão instalou-se – a boleia para cima foi cancelada à última da hora, a “corrida” para Santa Apolónia foi exaustiva para depois a Senhora me dizer que já não ia sair nenhum comboio dali, apenas do Oriente e, novamente, uma corrida para o Oriente, o que valeu foi a companhia divertidíssima que me animou! :)
E é assim que se passa um belo fim-de-semana, que se esquecem todas as chatices e que cada vez mais tenho a certeza que Lisboa será no futuro muito provavelmente também a minha cidade.
Como te entendo...Lisboa é uma coisa que se entranha na gente e deixa cicatriz.
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