terça-feira, 25 de março de 2014

Qual TPM, qual quê!

Eu não sofro de tensão pré-menstrual, nem de tensão pós-menstrual, sofro é mesmo de TDPM (tensão-durante-período-menstrual), coisa que não aconselho a ninguém. Acreditem, com as TPM's podemos nós bem, agora com isto?! Tenho dúvidas quanto à minha sobrevivência tal e qual como eu sou, depois de meses e meses neste horror. Uma pessoa até esquece como é, mas depois, chega aquela semana e zás, leva mais uma vez com tudo em cima: dores de rins, dores de barriga, mal estar geral no corpo, ir à casa-de-banho é um sacrilégio e claro, com tudo isto, não há quem aguente estar de boa disposição, portanto, o temperamento anda ali entre deixei-me-em-paz-e-nem-se-quer-falem-comigo-e-o-dêem-me-atenção-que-eu-estou-a-sofrer, quanto à paciência e tolerância para com os outros, pura e simplesmente, deixa de existir! Encharco-me em brufenes 600, que devem ser tomados de 12 em 12 horas, mas que já passei para os intervalos de 8 horas e panico, só de pensar que qualquer dia, esta bomba já nada me faz! Quando isso acontecer, interno-me no hospital uma semana por mês e ponham-me a dormir, tratem de mim, que eu só quero acordar quando tudo acabar!

É comum, nestas alturas, ouvirem-me dizer: eu odeio ser mulher! E, quem me dera que fossem os homens a ter estas dores!

domingo, 23 de março de 2014

Sou uma Copiona!

A Pipoca hoje publicou no seu blogue, umas Novidades Fresquinhas e eu achei-as um máximo. Quero o par de cima.

Estou ao rubro, com tanta excitação!

Esta noite o G. teve uma ideia para lá de brilhante para um novo projeto e a vontade que tenho é começar a trabalhar já nele. Tipo, H-O-J-E!
Deitei-me às 7h e já estou acordadíssima, só a pensar em tudo, em como com o meu empenho, realmente pode dar certo. Têm-me fervilhado ideias nesta minha pequena cabeça, fazem todas sentido. Consigo imaginar tudo, tudo e consigo pensar sempre mais além, para tudo ficar ainda mais perfeito. Provavelmente (tipo,-quase-de-certeza) já estou a pensar demasiado à frente, mas eu sou mesmo assim!
 
Mais notícias muito brevemente (que-à-velocidade-a-que-o-meu-cérebro-está-só-mesmo-se-eu-não-quiser,-é-que-tudo-não-mudará-muito-rapidamente)!
 
Eu já vos tinha dito que o meu homem é para lá de espetacular, não já?

sábado, 22 de março de 2014

Dia do Pai em 2014.

Este ano custou-me muito não estar com o meu pai no dia 19. Talvez por parecer que toda a gente com quem falava na 4ª-feira me dizia que ia estar com o pai, talvez por estar assoberbada em trabalho e estar mais sensível, talvez por ter falado à hora do jantar para casa e estarem todos juntos (avós, pais e irmãs), talvez por só ver nas redes sociais fotografias de pais,  falar com o meu pai apenas por telefone, não foi fácil e estive quase a pegar no carro, arrancar e vir para Coimbra jantar com a família.
Ser crescida e viver a mais de uma hora de carro, não tem momentos fáceis...

Entretanto, este fim-de-semana já matei saudades e já comprei os mimos para os meus 3 pais: o meu pai, o meu avô e o meu sogro. Estou desejosa por lhes oferecer os sacos e ver as reações. Vai ser agora, à hora do jantar!

Porque sim #17

Sábado é dia de calçado confortável.

É tão bom, quando nos surpreendemos a nós próprios!

Hoje voltei aquele que foi o meu quarto durante toda a minha adolescência. Já nem me lembrava de vir ao último andar de casa dos meus Pais, mas com os meus Avós também cá em casa, eu e o G. tivemos que nos alojar aqui. Ao princípio fiquei reticente, há mais de um ano que a minha irmã também já cá não vive e comecei a imaginar o frio, as duas camas (e não poder dormir junto com o meu maridão), para além de que, foi mesmo há muito, muito tempo, a última noite que aqui passei e neste momento, o quarto é mais da minha irmã que meu, as poucas coisas que cá deixei, estão numa caixa, no hall da entrada do quarto. Ou seja, resumindo e concluindo, já não me revia neste último piso da casa. Pensava eu...

As surpresas existem e o quarto não podia estar mais acolhedor... O frio não se sente e consigo ver que todos aqueles anos em que eu e a Mariana reclamávamos porque queríamos umas colchas novas, uns cortinados novos, um candeeiro novo, não fizeram o menor sentido. Aqui, respira-se adolescência feminina, é um mimo de quarto, foi o meu/nosso canto recôndito nesta casa grande. Este andar era só nosso!
Adoro a escrivaninha, adoro a pequena casa-de-banho, adoro as duas camas, adoro as cores, tudo é mágico.

Há lembranças de tudo o que aqui vivi, mais concretamente, do que eu era e do que vivi naquela idade. Sinto uma certa nostalgia, apetecia-me não ter crescido. Queria muito ainda andar no ciclo ou no secundário e que vivêssemos aqui os 5. Queria muito que os meus Pais ainda "tomassem conta" de mim, que ainda me estivessem a criar. Queria tanto que as minhas principais preocupações fossem os testes, as minhas amigas, descobrir como passar o tempo quando não estava na escola, de tentar que os meus Pais me deixassem fazer coisas que eu achava que eram mais do que próprias para a idade, etc., etc..

Logo eu, que não sou nada dada a saudosismos, sinto uma vontade tão grande, nem que fossem por apenas uns breves minutos, voltar aquele tempo.

G., acho que a partir de hoje, sempre que viermos a Coimbra, instalamo-nos aqui. Aproveitas para descansar dos dias em que eu durmo completamente agarrada a ti e que tu "te queixas" porque não tens espaço. ;)