sexta-feira, 27 de março de 2015

Coração de Mãe palpita todos os dias!

Nem acredito que logo já vou dar uns beijos apertados nestas bochechas!!! Ansiosa!

(Fotografia de ontem)

Jantarada#3 na nossa casa

Ontem o LP, a M. e a pequena L. vieram cá jantar e eu quis receber bem, com todos aqueles pormenores que nos ensinam e que achamos que são uma treta e que nunca vamos fazer, mas depois, anos mais tarde, cá estão eles (Concha, não podes ser tão refilona como a Mãe, quando te explicar alguma coisa).

A ementa estava já ditada desde o dia anterior: Coelho à Moda da Bimby, a acompanhar com Batata Doce Frita e, Abóbora e Quiabo salteado; a sobremesa era a cargo dos convidados e de entrada, um pâté e um chouriço.




Tudo correu pelo melhor, sem contar com as críticas do G.: é pouca comida, a Verduxa é sumítica quando vêm cá pessoas a casa, o coelho não tem carne que se coma e blá, blá, blá... O homem não é fácil de contentar!

Já tínhamos prometido o jantar há bastante tempo e finalmente concretizámos o prometido e aproveitámos e demos também o nosso pequeno mimo à baby L., que nasceu a 31 de Janeiro e estava já a ganhar pó cá por casa.

Curiosidade:
A baby L. estava para nascer por volta do dia 20 de Janeiro, inclusivamente, o LP e a M. souberam que iam ser pais, ainda algum tempo antes de nós. Chegámos-nos a encontrar as 2 de barrigona pouco tempo antes da Concha nascer e longe estávamos nós de adivinhar que a L. nasceria no dia inicial previsto para a Concha e esta tão cedo... Ainda ontem falámos de que quando me foram visitar à Maternidade, era a qualquer momento e a pequerrucha ainda acabou por estar no bem bom, mais ou menos, 15 dias.
E é engraçado ver o que praticamente um mês faz de diferença nos bébés: a Concha nasceu antes do tempo, magríssima e hoje, quando lhe pego, há braços para que te quero; a L., que esteve a marinar até às 41 semanas, ainda é magrinha, magrinha, peso de pluma, até parecia que já nem sabia pegar num bébé tão pequenino... Ou então, a Concha vai ser mesmo uma mulher de sustento, que não recusa nada! Cá entre nós, tem bem a quem sair*!

* ao Pai e toda a costela da família paterna da Mãe

quinta-feira, 26 de março de 2015

SJP

Eu achava a Sarah Jessica Parker a mais fashion, a Sr.ª Tendências, aquela que estava sempre bem, um ícone a seguir ou pelo menos, a tentar imitar, mas não é que aquilo em que acreditei durante mais de 10 anos ontem caiu por terra quando estava a ler o post que a Pipoca Mais Doce fez sobre os seus 50 anos, quer acreditem quer não, não gostei de praticamente nenhum conjunto que ela usou (dos que a Pipoca postou).

Até mesmo eu, ainda estou a recuperar do choque de uma das minhas musas, deixar de o ser... É o fim de uma relação que já dura há uns tempos largos!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Sobre a Segurança Social...

Engano meu pensar que aqueles que reclamam com as instituições públicas deste país, também são sempre uns exagerados, que só sabem é falar mal. Estavas tão enganada Verduxa, mas tão enganada!

A minha criança nasceu a 10.01.2015 e exatamente 1 mês depois, dirigi-me à SS de Coimbra para submeter os papéis para a Parentalidade e quer acreditem, quer não, à data de hoje ainda não recebi um tusto - eu não sei de que é que esta gente quer que eu, a minha filha e o meu marido vivamos, mas de ar, com certeza, que não deve ser.

Com tamanha demora, no dia 20 de Março comecei a achar que era um bocadinho de mais e resolvi ir ver o que se passava; por volta das 12h chego à SS e sou o nº 202 (toma que já comeste); quando chega a minha vez, dizem-me que tendo em conta que resido em Lisboa, os papéis foram enviados para esse Distrito nesse próprio dia, pois é aí que irão dar andamento a todo o meu processo. Continuei sem perceber o porquê de tanto atraso, uma vez que os correios não devem demorar mais do que 2 dias (acho eu), mas enfim, ao menos, deram-me uma resposta.
Claro que tenho que perguntar pela situação do G., tendo em conta que ele ainda tem a residência em Coimbra e não é que quase que caio da cadeira quando oiço a resposta: depois de tratarem da minha situação, vão enviar novamente os papéis para Coimbra, para depois darem seguimento à licença dele. Rio?! Choro?! Atiro-me da ponte abaixo?! Emigro?! Berro?! O que é que faço?!

Hoje bem cedo vou à SS em Lisboa (8h30 da manhã e sou o nº 104 - toma que já comeste outro prato de sopa), onde me dizem que ainda não têm qualquer informação registada no sistema e pedem-me para voltar no início do mês de Abril e eu, com muita paciência, lá acato com o que me mandam fazer (a maternidade ter-me-á dado doses extra de paciência, pergunto eu?!).
Mas essa paciência extra tem limites e se no dia 1 de Abril não me sabem dizer nada, levo tudo à frente - ela vai ser: livro de reclamações, história para a TVI e ainda me hei-de lembrar de mais alguma coisa. Pobre da coitada Senhora que me atender nesse dia, pois aquela gente mal educada que tenho a certeza que aturam diariamente, vão ser anjos ao pé de mim!

Eu nem faço mais nenhum comentário sobre o assunto, que só de explicar brevemente toda esta situação, já me sobem os calores. Não quero falar sobre o funcionamento do país, sobre as burocracias que impõem, a má formação dos funcionários em geral e/ou desmotivação dos mesmos e muito menos, sobre o ridículo de toda esta situação, pois para além de hoje em dia querer ser uma pessoa zen (ou pelo menos, tentar sê-lo), quem é de igual modo inteligente não precisa que explicite o estado da nação ou o ridículo de tudo isto, pois tenho a certeza que neste momento não é preciso acrescentar nada, basta um olhar (neste caso, uma leitura neste texto)!

terça-feira, 24 de março de 2015

A vida muda#1

Ter um filho leva a muitas alterações na vida dos Pais, principalmente para pessoas bem independentes e sociais como eu e o G.. O balanço é positivo, como é óbvio, mas o nosso pensamento e raciocínio nunca mais volta a ser o mesmo, é preciso ter consciência de que há coisas das quais temos que "abdicar" e que as nossas prioridades alteram bastante.

Nós tentamos fazer a nossa vida o mais normal possível e não nos deixamos levar por pensamentos do género: "não vou aqui ou ali, porque tenho uma casa para levar às costas" ou "agora não podemos fazer isto, porque só vamos dar banho à Concha às 23h", etc., etc.. Contudo, há ajustes a fazer e por exemplo, hoje fui ver um ginásio aqui perto de casa e para mim, pagar €58/mês, é sinónimo de ter de o frequentar 3 a 4 vezes por semana, ao que o G. me chamou à razão: uma pessoa na melhor das hipóteses, não vai chegar a casa do trabalho antes das 18h30/18h45, sendo que daqui a uns tempos ela terá de ir para a cama no máximo às 21h, se for ao ginásio 4 dias por semana, são 4 dias que não a vou praticamente ver... É isto que quero?! Claro que não!

Solução: aproveitar o facto de viver perto da praia, aproveitar o clima que temos, aproveitar a Primavera e o Verão que estão aí e chegar a casa, pegar na Concha e ir fazer caminhadas para a Marginal e tentar, daqui a uns tempos, pelo menos 2 dessas vezes, fazer uma corrida.
A partir de Abril minha gente, a não ser que chova a potes, é verem uma miúda e uma graúda bem giras, que nem umas loucas, a passearem pela Marginal!

No Inverno, logo se vê! Nada de sofrer por antecipação...

Uma semana sem a Concha... Uma eternidade...

Esta semana eu e o G. estamos em Lisboa sozinhos, a minha Mãe está de férias e aproveitei para descansar um pouco da azáfama do dia-a-dia com uma criança de 2 meses nos braços. Já estou cheia de saudades da minha Concha, mas estava mesmo a precisar de fazer outra coisa para além de dar biberão, esterilizar biberão, trocar fralda, pôr a arrotar, todo o processo de vestir o pijama ou de a vestir de manhã, aparar os choros e cada vez que é para sair de casa, pensar num saco imenso que é preciso levar, não vá o diabo tecê-las, mais o constante monta carrinho vs desmonta carrinho...

Há quem possa achar que sou uma mãe desnaturada, mas para a minha filha estar bem, eu também tenho de estar e estar dia após dia com uma criança que requer o máximo da nossa atenção, é desgastante. Sou mãe, mas também sou um ser humano que precisa de fazer muitas outras coisas e quando se está sozinha numa casa com uma filha, é quase impossível fazer essas muitas outras coisas, mesmo sendo a Concha um doce de menina, calma, que chora muito pouco e que adora andar na rua!
Já para não falar de que eu e o G. também estávamos a precisar de algum tempo a sós. Uma criança, pode mesmo desgastar uma relação, não é fácil e portanto, nada como habituar a nossa pequerrucha a estar com os avós e as tias, que estão completamente loucos por a terem, por uma semana, só para eles.

Entre as muitas coisas que tenho a tratar, acabo por fazer as coisas ao meu ritmo, de desanuviar um pouco as minhas costas de tanto peso que ultimamente carrego (pois quero que a Concha vá sempre comigo para todo o lado) e confesso, arejar a cabeça! Não invalida isto que não esteja a morrer de saudades, com vontade de apertar aquelas bochechas que são só dela e de ir para cima a correr e matá-la com beijos fortes e repenicados, mas durante esta semana, eu tenho que me contentar com as trezentas mil fotografias e vídeos que estão incumbidos de me enviar.

(e estes meus dias vão ser assim, com fotografias de todos os momentos e mais alguns)

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Regresso!

Quase 3 meses depois, estou de volta e com a minha filhota já também praticamente a fazer 3 meses. Desde de Outubro que muitas surpresas desagradáveis, tristes e chocantes tomaram conta da minha vida e houve dias mesmo muito difíceis, mas entretanto, a minha Concha chegou e o meu mundo ficou totalmente cor-de-rosa!

Talvez num outro dia, fale um pouco de todos os acontecimentos que ficaram para trás, mas hoje é dia de dizer que tenho um filha linda, saudável, sossegada e a crescer a olhos vistos. Estou apaixonada!

Voltei e a partir de agora, passaremos a ser duas a comandar este cantinho - eu e a minha Concha!

(Imagem de hoje)

Este post é dedicado à Lydia, que me tem "chateado" constantemente para voltar a escrever, bem como à minha Mamy e à B., que também me incentivam a fazê-lo, todas as semanas.

Até amanhã!