sábado, 30 de abril de 2011

Eu sei que ainda não sou Mãe, mas...

... tenho para mim que quando o fôr, jamais obrigarei as minhas crianças a levantarem-se cedo da cama a um fim-de-semana, ainda por cima, se chover torrencialmente como hoje, apenas para ter direito a uma senha prioritária na Loja do Cidadão!

As crianças choram, berram, têm carinhas de sono, estão impacientes - pois mesmo os Pais tirando senhas prioritárias ainda há que aguardar um pouco (não 1h30 como eu, mas talvez uns 15 minutinhos), enfim... sinceramente acho uma crueldade fazer-se uso das crianças para situações como esta, já bem basta aqueles casos extremos de quando tem mesmo que ser!

E escusam de me achar uma insensível, de me dizeram que se calhar todos são "casos extremos", que eu não tenho nada a ver com a vida das pessoas (que eu sei que não tenho), mas muito sinceramente, eu não acredito que fosse mesmo uma questão de força maior estarem ali todas aquelas crianças... (quer dizer, para os Pais puderem passar à frente de todos os outros cidadãos, claro que sim, que são imprescindíveis!)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os Nervos também podem ser de Alegria!

Depois de um mês de formação, ontem foi dia de exame… os nervos eram alguns, uma vez que a minha vida profissional neste momento dependia do resultado dos mesmos: dois exames, em que tinha que ter 60% em cada um deles, as escolhas múltiplas erradas descontavam e eu, durante toda a formação não consegui ir além de um 74% e com consulta.

Após a conclusão do curso, na passada 6ª-feira, o fim-de-semana prolongado foi passado entre livros e festividades, não consegui ler mais do que uma vez a matéria e depois foi treinar, treinar, eram 3 horas da manhã anteontem quando me deitei depois das simulações de exame realizadas, em que não conseguia tirar mais de 66% - confessemos que não eram grandes notas, mas davam para passar e só com uma leitura na matéria, o saldo era bom!
Passadas 3 horas de exame, a tristeza e as dúvidas instalaram-se na minha mente. O primeiro exame foi dificílimo e isso condicionou-me também nas respostas dadas ao segundo, pois os nervos tinham crescido exponencialmente. Dei uma voltinha na Av. da Liberdade, tentei conter as lágrimas e reagir como uma pessoa adulta – afinal, Quinta-feira há a 2ª chamada para quem não tivesse passado ontem.

O dia foi de angústia, olhava para o relógio quase de 5 em 5 minutos, pois as notas saíam ao final do dia e eu estava apavorada com o telefonema, com a vergonha que iria ter de passar com o resultado das notas, com o facto de ter de repetir os exames e de hoje o dia ser de estudo… Para não falar da sensação de falha que tinha em mim – essa sim, era a pior de todas! Ninguém detesta falhar e muito menos quando se quer provar de que se é capaz!
Por volta das 19h, o telefone toca… 80% no 1º exame e 70% no segundo! Os nervos, a euforia, o espanto levaram-me a falar com o meu orientador como se ele fosse meu amigo de infância (vergonha, muita vergonha! LOL) – eu não queria acreditar! Ainda agora, passadas mais de 12 horas da notícia, custa-me a acreditar!

Só tenho uma coisa a dizer: obrigada a todos os que acreditaram, que me incentivaram e que mesmo com as minhas palavras de derrota me puxaram para cima!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

E entretanto... da Páscoa!

Com o trabalho que tenho tido, com os compromissos que tenho tido que assumir, com o querer e ter de agradar a todos, nem desejei uma boa Páscoa a quem me lê…

Este ano, não fossem os “protocolos” familiares a assumir nesta época e nem me lembrava que era Páscoa… Mais, confesso que hoje cedo, enquanto assistia à celebração na Igreja, dois pensamentos distintos me passaram pela cabeça: primeiro, a tradição rígida da Igreja, que sinceramente, apenas me afasta, me aflige, chegando mesmo, a descredibilizar tudo o que de positivo poderá ali ser feito e depois ainda, o facto de supostamente estarmos num local sagrado, a desejarmos paz no mundo e o fim de todo o sofrimento, e ao meu lado estarem a ser mal criados; no entanto, por outro lado sim, é verdade, apesar de a tudo o que assisti, senti-me calma, ouvi tudo o que foi dito atentamente e não considerei descabido de todo… Acho mesmo que sem ser por obrigação (como há uns tempos aconteceu), talvez considerasse o “ir à missa” não um ato “penoso”, mas algo libertador, onde me é permitido ter os pensamentos e sentir boas vibrações, para as decisões e escolhas da minha vida e também para o meu dia-a-dia…

Tem tudo a ver com sonhar e querer!

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

Pedra Filosofal

terça-feira, 19 de abril de 2011

Basta "A" Oportunidade!

Ando a baldar-me às caminhadas, mas hoje, nem o mau tempo, nem outro programa mais interessante, nem a falta de tempo puderam ser meus aliados nas desculpas que tenho arranjado para não cumprir com o estipulado (a partir do momento em que viesse para Lisboa, uma caminhada diária)…

Esta cidade habitua-nos ao trânsito, mas de vez em quando, este dá-nos uma abébia e hoje de manhã cheguei 60 minutos mais cedo à empresa e aqui a v/Verduxa, em vez de se sentar num cafezinho a ler uma revista, olhou para os seus pezitos e aproveitando o facto de estar de sapatos rasos (é que nem isso conseguiria usar como desculpa), decidiu ser pró-ativa e abater o petit gateou que ontem loucamente ingeriu de sobremesa… sinto-me pela segunda vez, esta semana, de parabéns!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Hortelã!

Desde o fim-de-semana passado, quando na Herdade da Malhadinha, muito dos pratos que me apresentaram tinham na hortelã o tempero, que eu fiquei com a vontade de pulverizar também os meus cozinhados com essa erva… dá uma sensação fantástica de frescura à comida!

Já está no meu frigorífico e já serviu para a salada que hoje fiz para almoço! Ao menos não é chá

Em casa...

Já começo a ir direitinha aos locais onde as coisas estão arrumadas – começo a conhecer todos os cantos à casa e a não precisar de abrir toooooooooooooooodos os armários e gavetas em busca de algo que preciso.
Hoje já cozinhei e tudo*… máquina de café também já ca canta, avental, wok, taparueres em farta, os meus livros de culinária, etc. … no meu quarto, apenas está ainda em falta algo para guardar as carteiras (pobres coitadas, neste momento estão todas a monte, num daqueles cestos de roupa) e também um cestinho para a roupa suja… Pronto, pronto, admito que alguns vestidos e camisas e alguns sapatitos também ainda não viram a luz do dia da capital!

Já começa a ser a nossa casa... Já me começo a sentir em casa!

*calma, já cá se tinham feito refeições (a primeira semana foi realmente de festa, umas atrás das outras, todas fora de casa, mas não me posso esquecer de que estamos em contenção e na semana passada, portei-me não foi bem, foi lindamente, ao ponto de eu achar que mereço uma recompensa e tudo!), apenas não cozinhadas por mim… é que ainda não me sentia suficientemente em casa, para poder dar asas à minha imaginação num belo de um petisco...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Do dia-a-dia...

Ia eu em direção à sede da Empresa, quando me dirijo a uma passadeira para atravessar a Avenida da Liberdade e vem uma Senhora de uma certa idade (82 disse-me depois) pedir-me ajuda para atravessar a estrada… olhei para a tal Senhora, estava com uma muleta e eu lá lhe dei o meu bracinho, três ou quatro palavras simpáticas ao que ela, depois de algumas queixas de saúde, me agradeceu imenso…
Até aqui, nada de estranhar. Tudo normal, certo? Uma pessoa de idade a precisar de ajuda e solicita-a a alguém… Mas e se eu vos contasse que a 1ª pessoa a quem pediu ajuda se recusou, disse-lhe simplesmente “-estou com muita pressa”! É que nem que eu estivesse atrasada para o maior evento da minha vida, dava uma resposta dessas… enfim!

O funcionamento dos correios (pelo menos, os da Avenida da Liberdade) é de uma desesperar: uma pessoa espera, espera e continua a esperar tempos infinitos para enviar uma carta, enquanto uma das funcionárias tem o sistema em baixo e em vez de chamar ajuda técnica, distrai todos os colegas e fala constantemente, em alto e bom som para o computador e mesmo sendo chamada à atenção por outra funcionária, continuou exatamente na mesma… e nós, nós que continuemos ali, à espera!

O Caro às vezes, é Barato!

Ainda em relação ao fim-de-semana, que deu origem ao post “O Fim-de-Semana de Abril”, tenho de admitir que quando marquei a Herdade de Malhadinha, deitei um pouco as mãos à cabeça por causa do preço e acabei até mesmo por reservar, apenas uma noite (em vez das duas primeiramente pensadas),em virtude do preçário que nos é apresentado, no entanto, meus amigos, o montante por noite cobrado naquele espaço dá-se com todo o prazer - não dói no coração, não causa insónias e nem sequer a sensação de "dinheiro mal gasto" e ao contrário de querer deitar as mãos à cabeça, saí da Herdade com a sensação que não tinha sido nada caro, pois por toda a qualidade que nos é apresentada, por aquele preço, ficaria em qualquer lado.

Lisboa e os Turistas!

Desço de manhã a Avenida da Liberdade em direção aos Restauradores e a quantidade de turistas que passam por mim é impressionante – deslumbrados com a cidade, olham todos os cantos, ainda mais deslumbrados com o calor que, por esta altura, faz no nosso país e eu gosto de os observar, de tentar perceber de onde são, gosto de ver a cidade com turistas, sinto-a viva e faz-me ter ainda mais certezas de que vivo numa capital lindíssima, admirada e visitada por muitos…

O único senão, é que eles estão de férias e eu não!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O fim-de-semana de Abril!

Saímos de Lisboa em direção a Évora (incrível como estamos apenas a 1h30 de viagem), onde desfrutámos de um belo de um jantar alentejano no restaurante São Luís, com pessoas simpáticas, comida ótima e vinho saboroso, em que no final, a barrigada era tão grande, que ir para o hotel (M’ar de Ar Muralhas) seria pior do que indigesto, então, toca de ir dar um passeio pela cidade e beber um copo, naquele que nos pareceu o bar mais animado! No dia seguinte, o passeio foi matinal, com uma luz e temperatura agradabilíssimas, que nos fizeram respirar a cidade e absorver toda aquela tradição monumental e paz natural, possível naquela capital de distrito. Rumámos ao sul, a Herdade de Malhadinha fica a 30 km’s de Beja e é absolutamente incrível – um paraíso no meio do nada… Resolvi marcar nesta Herdade depois de ter lido um post da Cócó na Fralda, que após a sua estadia por aquela zona, escreveu de forma a que ficasse de bicho-carpinteiro por também ir lá dar uma escapadela e uma coisa eu garanto, se após pesquisar no site e ler as linhas escritas pelas Cócó tinha ficado maravilhada, meus amigos, a Herdade consegue surpreender e suplantar as expectativas.
Tudo muito bem conseguido: uma casa com 10 quartos, uma sala e cozinha comuns, muito acolhedora e apesar da traça tradicional, com uma decoração sofisticada e de muito bom gosto, um jardim com um alpendre, relva, piscina, pufs, etc., no meio de vinhas é absolutamente soberbo. Um restaurante com iguarias que nos fazem estar 3h à mesa, uma visita pela Herdade (oferta), seguida de uma prova de vinhos… Diversas atividades, em que um fim-de-semana no meio do campo não se torna de todo aborrecido! Ah! E como me podia estar a esquecer de fazer referência à simpatia das pessoas – encantáveis, sempre com um sorriso natural e constantemente dispostas a tornarem a nossa estadia inesquecível, nunca transparecendo forçada uma única palavra… (aconselho a visita ao site)

De regresso, o tempo convidou a um almoço na Comporta e à travessia de barco…


Depois de um fim-de-semana destes, em que me foi possível desfrutar de uma cidade, do campo e da praia, com a companhia ideal… ou seja, depois de um fim-de-semana de qualidade incomparável, confesso que nem foi difícil regressar à realidade, pois tudo tem o tempo certo e eu sei que mais fins-de-semana destes virão, aliás, o próximo será já em Maio! :)

E também, depois de tudo isto, pergunto-me como podemos nós constantemente dizer mal de Portugal?!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Perder uma Aposta = Fim-de-semana à Verduxa!

E daqui a pouco, movo este meu rabo (que está a ficar bastante anafado) do sofá e dirijo-me para o Alentejo: primeiro Évora e amanhã, Herdade da Malhadinha, em Beja!

É o que faz perder apostas, é o que faz achar que jogo muito bem bilhar e que estava no papo ganhar ao G.... Ele, está todo contentinho, ainda não sabe ao que vai, é totalmente surpresa... Eu, a desejar que goste e que se surpreenda, a desejar que o tempo não mude e ansiosa pelo fim-de-semana!

Até Domiiiiiiiiiiinnnnnnnnnnnnnnngooooooooooooooo!

2 ANOS!

No passado dia 19 de Março, fez dois anos que o "De Todas as Cores" existe... 2010 foi um ano de aventuras, de muita diversão, melhorzinho que 2009 e acima de tudo, um ano em que tomei grandes decisões! Um ano em que vivi intensamente! Um ano em que pessoas novas apareceram na minha vida! Um ano em que estreitei ainda mais, algumas das minhas amizades! Viajei (principalmente por Portugal)! Um ano em que me senti amada e importante para os meus amigos! Um ano em que não cometi erros passados! Um ano em que defini ainda mais a minha personalidade! Um ano que me fez, como todos os outros, crescer e amadurecer! Engordei! O ano em que voltei às minhas festas de aniversário de arromba!

Mais um ano que não esquecerei e que poderei rever, para além de na minha memória, também aqui... Mais um ano que partilhei com todos vós...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Momentos Verduxa!

Chego a casa, a porta do prédio está aberta, subo no elevador e não consigo abrir a porta. Estou no apartamento 1º B, a chave entra mas não roda. Quais as hipóteses que ponho? Os senhores não fizeram corretamente a cópia da chave. Ainda bato à porta na expectativa de a AI ou a S. estarem em casa, mas nada. Prognóstico: ficar na rua!
Chego a casa e a porta do prédio não abre, toco à campainha do 4º D (por volta da 1h da manhã) e ouço a voz de um senhor no interruptor. Peço imensas desculpas!

Obviamente que em ambas as situações não estava na casa correta. Vivo no 1º D e depois destas aventuras, é bom que nunca mais me esqueça, se bem que, ainda há muitos apartamentos no prédio a experimentar! Claro que já fui motivo de chacota e risota, mas hoje a S. cometeu um erro semelhante e uma vez que vinha carregada, pensando que eu estava em casa, tocou à campainha do 3º D (agora só falta a AI e eu estou ansiosamente à espera do momento!).

Em ambas as situações fui salva, na 1º ao telefonar à Sofia, diz ela que estava em casa e passados dois segundos, começo a ouvir destrancar a porta do apartamento da outra ponta do corredor. Na 2ª, o G., enquanto eu ía buscar o meu telemóvel, conseguiu abrir muito facilmente a porta. Das duas uma, ou existe uma força sobrenatural que não quer que eu ali viva ou então, é o meu subconsciente que está a negar o facto de aquela ser a minha casa!

terça-feira, 5 de abril de 2011

1º dia em Lisboa - a verdadeira história!

O dia de ontem em Lisboa não podia ter começado com o maior choque existente da realidade lisboeta - tinha de estar na Av. da Liberdade às 10h, saí do Parque das Nações às 9h15 e estava a ver que em vez de começar com o pé direito, entrava logo direta, ao trambolhão e com o pé esquerdo na frente! Nem pequeno-almoço tinha tomado e o meu estômago estava tão contorcido, que mais parecia que tinha acabado de sair de uma bela almoçarada de leitão!
Quando os meus afazeres laborais estavam concluídos pelo dia (este 1º mês trabalharei a partir de casa - fator que me assusta um pouco, pois caso não crie método e não seja realmente metódica, sou menina para me dispersar e perder o controle! Se bem que, a minha vontade de triunfar é tão grande, que hoje pus despertador e tudo - a sala de minha casa, será o meu escritório e irei cumprir horários à risca), havia que ir à Loja do Cidadão - tendo mudado imediatamente de ideias, imediatamente após ter entrado: ía no número 80 e a minha senha era a 246 - entre hoje, amanhã e depois de amanhã, Lisboa não vai sair do sítio de certeza e muito menos qualquer Loja do Cidadão!
Era chegada a altura de pôr mãos à obra e ir para casa arrumar um quarto completamente de pantanas, até ao IKEA fui e já parece outro, ainda com muita coisa para pôr no sítio é certo, mas já com outro aspeto. Agora falta a sala... aiiiiiiiiiiiiiiiii e a minha conta bancária a descer a olhos vistos!
Depois de ter andado a pé como há muito não fazia e de consequentemente os meus pés latejarem como nunca visto, depois de ter andado a carregar com tralhas e de andar a arrastar móveis, depois do stress matinal... nada como um jantar no Lapa Palace - cheguei em grande e para além dos dias lindos, quentes e maravilhosos que estão, é a Lisbon Restaurant Week!

1º dia em Lisboa...

... e eu estou de rastos... Cheguei agora a casa e tenho a certeza que hoje, nem 1 minuto vou demorar a adormecer! (amanhã conto tudo!)

domingo, 3 de abril de 2011

Mudanças (parte III)

Três malas de roupa para dar!
Tudo o que não vesti durante uma estação, rumou para essas 3 malas... Só assim consegui desfazer-me desta quantidade de coisinhas básicas e simples, sem sentir o mínimo de tristeza!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

(e pela última vez a falar da Empresa)

A despedida foi descansada e tranquila - tenho a certeza da decisão que tomei e era um passo que queria mesmo dar! Ao longo do dia fui-me despedindo daqueles por quem tinha grande consideração, que sempre me apoiram (mesmo havendo, de vez em quando, algum desacordo de ideias e desavenças profissionais), com quem para além de uma relação profissional, também desenvolvi um grande carinho. Mas as 19h30 chegaram e o meu tempo por lá, chegava ao fim, tal como o ter de me despedir daquelas 4 pessoas:

  • Uma delas já se tinha ido embora e nem uma palavrinha - reagiu como se hoje estivesse lá (o que sinceramente, foi a reacção esperada e aquela que eu anteriormente disse que iria ter - uma coisa é certa, nunca mais lhe falo!)

  • Outro, após breve reunião de trabalho, desejou-me felicidades e tudo de bom - eu agradeci e "xau! Xau! Maria Ivone!";

  • Houve quem me pedisse desculpa, se abraçasse a mim (sim, sim, agarrou-se à minha pessoa com toda a força e eu, eu de braços estendidos a pensar: "-para quê tudo isto depois de todas as atitudes?") e me desejasse toda a felicidade;

  • E por fim, a ironia reinou - a conversa do mais baixo nível possível. Mas para que é que as pessoas são hipócritas? Porque é que dizem determinadas coisas quando todos sabemos que são mentira? Que se pudessem, me esfaquiavam logo ali e não, estão com aquele paleio todo... Claro que ainda ouviu duas ou três, eu mantive-me fria, distante e com aquele olhar, que não poderia ser outro, de: "sabemos que nos detestamos, portanto, porquê esta conversa? Eu quero é que ardas no inferno que o teu lugar é lá!".

E pronto, saí de lá feliz da vida, por me ter livrado daquela gente, com alguma nostalgia, é certo, pois a nível profissional acabou por ser uma boa experiência, onde aprendi mesmo muito, onde iniciei a minha actividade profissional e de onde levo um grande feedback agora para Lisboa!

E sim, com muita pena de bastantes ficarem para trás, pois se já suspeitava, ontem sim, tive a certeza: eu era querida por todos (por quem vale a pena, ou seja, todos à expepção de 4 idiotas chapados), gostavam de mim e do meu trabalho, que me disseram que agora é que a empresa ficava a perder... e desses sim, vou ter saudades! (e uma coisa é certa,as saudades existiram não pelas palavras amigas e simpáticas que ontem tiveram comigo, mas por todo o relacionamento de 4 anos de trabalho)

Como ficou tudo por lá...

Com alguém que está constantemente a dizer porra - é quando soluça, é quando se engana, é quando deixa uma porta bater, etc.!
Com alguém que diz: "-mas se não era para fazer a declaração desse GAJO, porque é que tinham dito o nome dele?"!
Com alguém que acha que pode usar o Código de Trabalho revogado em 2009, pois as mudanças não devem ser grandes e o de 2003 ainda deve servir!
Com alguém a quem eu nunca deixaria escrever um e-mail por mim, pois os erros são frequentes!
Com alguém que trata os colegas, como se tivessem sido todos amiguinhos de escola... o "tu" é o menos!

Mas sinceramente, espero mesmo que tudo corra bem, aliás, foi para isso que nos último 15 dias trabalhei!

Mudanças (parte II)

Nada! Ainda não fiz absolutamente nada! Continua tudo arrumado, tudo nos armários, tudo, como se fosse por aqui continuar nos próximos 10 anos (à exceção da minha vontade)...

E por falar em "à exceção da minha vontade", confesso que hoje de manhã fiquei nostálgica, quando reparei que pela última vez iria percorrer o trajeto que há 4 anos e 1 mês, é o mesmo todos os dias... Estava uma manhã magnífica, daquelas manhãs cheias de brilho e que me enchem a alma, um dia lindíssimo, um mar de Inverno e a ria mesmo do outro lado... A Costa Nova esteve maravilhosa!