quinta-feira, 7 de maio de 2009

Só mesmo pelas minhas irmãs - Queima das Fitas parte II

Dia 3 de Maio, para mim apenas importante porque é o dia da Mãe, caso contrário seria um Domingo banalíssimo.
Para milhares de estudantes da cidade de Coimbra, um dos dias mais desejados do ano lectivo – o Cortejo da Queima das Fitas!
Um calor tórrido, muita gente, muita confusão, a cidade concentrada toda no mesmo local, um cheiro nauseabundo a cerveja que é emanado do chão, etc. e eu, a pensar ficar refastelada em casa, no sossego, a dormitar e a ver um filme, mas, esse meu desejo acabou por ser apenas um desejo, pois quando se tem duas irmãs a atravessar momentos importantes, há que acompanhá-las – uma, no ano do carro e a outra, caloira e a iniciar-se nos que serão, sem dúvida, dos anos mais divertidos e marcantes na vida de um ser humano.
Pápis quiseram acompanhar também este dia, enquanto que a minha Mãe é uma pessoa muito bem disposta, capaz de se adaptar a praticamente tudo, o meu Pai viveu momentos quase que tormentosos, foi um horror para ele fazer o percurso de casa até ao D. Dinis a pé e ter de assistir a tudo o que se passava à sua volta – em relação à minha pessoa, pode dizer-se que uma mistura dos dois: já gostei muito do mencionado evento, já andei também eu pelas ruas da cidade a festejar a alegria de pertencer a um mundo que, penso eu, apenas compreendido por quem o vive, todavia, agora já não foi bem a mesma coisa, para ser sincera, apenas me verão naquele lugar, naquele dia, quando for a vez da minha irmã mais novita ir no carro – não foi nada divertido, houve mesmo quem me fizesse pensar que estava na selva e não numa sociedade civilizada: falavam altíssimo, tomavam, literalmente, banhos de cerveja, andavam aos empurrões, estas, entre muitas outras atitudes.

Estarei velhota??? Se calhar sim! Até mesmo porque já nem conheço praticamente ninguém quando saio à ruas nestas épocas e os que vejo, são aqueles de que me lembro quando andava na primária e eles ainda na creche.

Foi bom enquanto durou, mas como na vida, tudo tem o seu tempo e tudo faz parte do nosso crescimento, mas parece que quando o ultrapassamos (esse tempo), ele deixa de fazer sentido – queremos mais!

2 comentários:

  1. Ana Luisa realmente estás velha, credo!! Tenho de começar a passar mais tempo contigo para te recordar que ainda só tens 24 anos!Realmente,era muita confusão, muito calor e aquele cheiro horrivel, mas daí a parecerem que estavam numa selva?! meu deus anita, falar alto, banhos de cerveja, faz tudo parte minha querida...acho que nem a minha avó pensa assim, ai, ai, ai,!!

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  2. A tua prima preferida*7 de maio de 2009 às 19:44

    esqueci-me de me identificar:)

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