Se há uns anos atrás Marcelo Rebelo de Sousa me desiludiu no caso de Santana Lopes, hoje à noite voltou a surpreender-me, mas pela positiva. No programa "Prós e Contras" de hoje, o tema debatido foi sobre o Papa, a visita papal a Portugal e os recentes casos mediáticos em que a Igreja está envolvida e com os quais consequentemente Joseph Ratzinger tem que lidar.
Marcelo Rebelo de Sousa pela primeira vez fez-me pensar por outra perspectiva sobre o tema da Igreja e não deixa de ter razão quando diz que o Papa Bento XVI não se esconde, nem tenta esconder nada, muito pelo contrário, é agora, na era dele, que tudo está a vir à tona, para além do mais, “como podemos nós crucificar Bento XVI, quando num país com os casos de pedofilia como o nosso, em que as pessoas são absolvidas, em que as pessoas são defendidas com unhas e dentes, em que se espera que os casos transitem em julgado, como podemos nós, fazer imediatamente juízos de valor sobre o Papa, quando nem sequer este é constituído arguido em processo nenhum?”. Achei estas perspectivas interessantes, não podendo deixar de concordar com elas. Não estaremos constantemente a comparar Ratzinger com João Paulo II, discriminando-o apenas porque o primeiro era muito querido por todos, sem sequer lhe dar uma verdadeira oportunidade?
Claro que o facto de o governo ter decretado tolerância de ponto à função pública, no estado em que o país se encontra, não deixa de me chocar! Até porque, na minha opinião, quem quer efectivamente ver o Papa fá-lo-ia independentemente de os dias serem cedidos por Sócrates ou não, acrescentando a questão – mas porque é que apenas os funcionários públicos “têm direito a ir ver” o Santíssimo Pontífice? Enfim, realmente já nada me surpreende nesta governação… (mas este é outra questão)!
Marcelo Rebelo de Sousa pela primeira vez fez-me pensar por outra perspectiva sobre o tema da Igreja e não deixa de ter razão quando diz que o Papa Bento XVI não se esconde, nem tenta esconder nada, muito pelo contrário, é agora, na era dele, que tudo está a vir à tona, para além do mais, “como podemos nós crucificar Bento XVI, quando num país com os casos de pedofilia como o nosso, em que as pessoas são absolvidas, em que as pessoas são defendidas com unhas e dentes, em que se espera que os casos transitem em julgado, como podemos nós, fazer imediatamente juízos de valor sobre o Papa, quando nem sequer este é constituído arguido em processo nenhum?”. Achei estas perspectivas interessantes, não podendo deixar de concordar com elas. Não estaremos constantemente a comparar Ratzinger com João Paulo II, discriminando-o apenas porque o primeiro era muito querido por todos, sem sequer lhe dar uma verdadeira oportunidade?
Claro que o facto de o governo ter decretado tolerância de ponto à função pública, no estado em que o país se encontra, não deixa de me chocar! Até porque, na minha opinião, quem quer efectivamente ver o Papa fá-lo-ia independentemente de os dias serem cedidos por Sócrates ou não, acrescentando a questão – mas porque é que apenas os funcionários públicos “têm direito a ir ver” o Santíssimo Pontífice? Enfim, realmente já nada me surpreende nesta governação… (mas este é outra questão)!
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