terça-feira, 31 de agosto de 2010

Diz-me a R. que temos tendência a criar expectativas demasiado elevadas. Eu digo-lhe que não concordo, que nos criam é em nós essas expectativas. Defraudam-nas? Sim, por vezes sim… O que fazer?
  1. Pôr o ar da nossa graça (que sabemos que quando necessário o conseguimos dissimular lindamente)? “Fingir” que ninguém defraudou essas expectativas, pois se calhar, no fundo, até estamos é a ser demasiado exigentes, a criar macaquinhos na nossa cabeça e não vale a pena criar situações que podem tornar proporções elevadas (mas não estaremos neste caso a abrir precedentes?)?
  2. Mostrar que estamos aborrecidas, que nos sentimos “enganadas”, que não gostamos do que não gostamos e há que aceitá-lo!

Quero muito conseguir optar pela primeira opção (até porque talvez tudo já esteja a tomar o seu rumo certo e eu por ser algo orgulhosa também tenha contribuído para esta angústia), mas sinceramente, não sei se tenho coragem de arriscar uma vez mais este meu lado emocional, que já tantas vezes foi abalado! Alguém é capaz de me mostrar o meio-termo?

3 comentários:

  1. Acho que não há...
    Diria apenas que tu sabes que se em início de época já te sentes assim, algo vai mal...
    Esperemos que não, e que seja o meu tradicional pessimismo a falar. :)

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  2. Verduxa, continuo a achar que sim...que sonhamos e ambicionamos o perfeccionismo!!!A opção 1 será a mais sensata, a meu ver...quantas vezes já o fizeste?
    Lembra-te...o passado em nada tem a ver com o presente!
    Desfruta-o sem olhar para trás...
    Estaremos cá para ver o resutado!!!

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  3. Não existem meios-termos, como também não existe o cinzento; ou é preto ou é branco não pode existir o “se calhar”, no que respeita a tuas decisões só tu é quem decide ninguém mais do que tu sabes o que queres o único que tens de pensar é Sou Feliz? eu opto sempre pela segunda opção mais sem acrescentar a ultima parte. A felicidade e o que importa.
    AP.

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