sexta-feira, 1 de abril de 2011

(e pela última vez a falar da Empresa)

A despedida foi descansada e tranquila - tenho a certeza da decisão que tomei e era um passo que queria mesmo dar! Ao longo do dia fui-me despedindo daqueles por quem tinha grande consideração, que sempre me apoiram (mesmo havendo, de vez em quando, algum desacordo de ideias e desavenças profissionais), com quem para além de uma relação profissional, também desenvolvi um grande carinho. Mas as 19h30 chegaram e o meu tempo por lá, chegava ao fim, tal como o ter de me despedir daquelas 4 pessoas:

  • Uma delas já se tinha ido embora e nem uma palavrinha - reagiu como se hoje estivesse lá (o que sinceramente, foi a reacção esperada e aquela que eu anteriormente disse que iria ter - uma coisa é certa, nunca mais lhe falo!)

  • Outro, após breve reunião de trabalho, desejou-me felicidades e tudo de bom - eu agradeci e "xau! Xau! Maria Ivone!";

  • Houve quem me pedisse desculpa, se abraçasse a mim (sim, sim, agarrou-se à minha pessoa com toda a força e eu, eu de braços estendidos a pensar: "-para quê tudo isto depois de todas as atitudes?") e me desejasse toda a felicidade;

  • E por fim, a ironia reinou - a conversa do mais baixo nível possível. Mas para que é que as pessoas são hipócritas? Porque é que dizem determinadas coisas quando todos sabemos que são mentira? Que se pudessem, me esfaquiavam logo ali e não, estão com aquele paleio todo... Claro que ainda ouviu duas ou três, eu mantive-me fria, distante e com aquele olhar, que não poderia ser outro, de: "sabemos que nos detestamos, portanto, porquê esta conversa? Eu quero é que ardas no inferno que o teu lugar é lá!".

E pronto, saí de lá feliz da vida, por me ter livrado daquela gente, com alguma nostalgia, é certo, pois a nível profissional acabou por ser uma boa experiência, onde aprendi mesmo muito, onde iniciei a minha actividade profissional e de onde levo um grande feedback agora para Lisboa!

E sim, com muita pena de bastantes ficarem para trás, pois se já suspeitava, ontem sim, tive a certeza: eu era querida por todos (por quem vale a pena, ou seja, todos à expepção de 4 idiotas chapados), gostavam de mim e do meu trabalho, que me disseram que agora é que a empresa ficava a perder... e desses sim, vou ter saudades! (e uma coisa é certa,as saudades existiram não pelas palavras amigas e simpáticas que ontem tiveram comigo, mas por todo o relacionamento de 4 anos de trabalho)

1 comentário:

  1. E posto isto, depois deste post um tanto ou quanto nostálgico só posso mesmo dizer ...let a new phase begins, with all of lucky

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