Entro no metro, mais ninguém na carruagem, mas não estranho, pois Telheiras é a última paragem e podia ser muito bem a única pessoa a entrar naquela estação às 9h30. Há um Sr. que ao sair me pergunta: “esta é a última paragem?”, ao que eu respondo que sim, mantendo-me no meu lugar.
“Começamos” a andar e de repente, estou eu parada no meio do nada, com as portas de todas as carruagens abertas, sem avistar uma única alma viva… entro e saio uma dúzia de vezes, sem saber o que fazer: ponho-me a andar pela plataforma? ou, espero, bem sossegadinha, que alguém de certeza dará comigo ou sentirá a minha falta?
Ando para trás e para a frente não sei quantas vezes, até que por fim, vejo o maquinista (pressupus eu) a mandar-me entrar na carruagem. Chega ao pé de mim e pergunta-me: "para onde quer ir"? Eu respondo: "Campo Grande"! "Entrou no Cais Terminal, mas não se preocupe que já arrancamos!". Eu sempre quis ver como onde o metro "dava a volta", pronto, descobri!
Eu só penso - ainda bem que isto dá para rir!
(este episódio passou-se na 6ª-feira passada)
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