sábado, 7 de julho de 2012

"O Dia em que te esqueci", by Margarida Rebelo Pinto

Foi o primeiro livro que li da Margarida Rebelo Pinto e tanto dizem dela que pensei que o mais provável era nem ter grande paciência para o livro, com uma escrita provavelmente medíocre, mas não, enganei-me redondamente! É um livro ligeiro, a meu ver, bastante engraçado, que assume a forma de carta como que uma despedida a um grande amor vivido e principalmente, muito sonhado/fantasiado pela protagonista. E quem já não se encontrou nesta situação?!

"Não guardes esta carta no teu coração, ela não te pertence. Pertence a todas as mulheres que aprenderam a deixar de sofrer por amor e conseguiram seguir o seu caminho, encontrando a saída, ou das saídas do labirinto. Não penses que deixaram de amar, apenas aprenderam a amar de outra forma, bem mais bela, por ser a real." O livro acaba desta forma e eu também aqui deixo este trecho, como que dando uma força a todas as mulheres, pois encontro-me na minha maior plenitude em relação ao amor, não poderia desejar nem mais, nem menos, e à semelhança da protagonista, também o G. entrou na minha vida quase como que não se fazendo notar e hoje é aquele com quem quero passar o resto da minha vida e aos 80 anos, à semelhança dos meus avó, ainda estarmos apaixonados!


Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, da vida de quem não quis ficar ao nosso lado.

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