sábado, 29 de dezembro de 2012

Tentativa falhada! Como é que se faz?


Ando cheia de trabalho, até no Natal estive ao computador - eram 5h da manhã de dia 26 e estava a enviar e-mails, tenho trabalhado 12 horas por dia e apesar de dizer que não me importo nada, pois adoro o que faço, sei que não é saudável e que não posso continuar, até porque no limite, não me pagam para isso!
 
Por isto mesmo, tenho um estagiário que recrutei para me ajudar. Gostei imenso do A. na entrevista, pareceu-me perfeito para a posição, contudo, passadas 3 semanas de trabalho, as espectativas estão defraudadas. Não estou com isto a dizer que não é um bom profissional, só estou a dizer que não tem a dinâmica necessária para a função: preciso de alguém que seja pró-ativo, que tenha iniciativa e que não me deixe atolada em trabalho porque tem que ir para o ginásio!
Com o objetivo de pôr fim ao estágio, marquei ontem uma reunião com ele, perguntei-lhe como acha que têm corrido as coisas (para ele está tudo ótimo - o que me deixou espantada, pois em praticamente um mês a minha antiga estagiária, a minha querida C. - volta por favor, estás perdoada! - estava constantemente a pedir-me coisas novas e eu não a querendo desmotivar, ensinava-lhe tudo e mais alguma coisa, dava-lhe tarefas novas e responsabilidade, coisa que pensei que fosse também acontecer com o A., até mais cedo do que com a C., ao que me enganei redondamente, ele faz 1/10 do que a C. fazia e pelos vistos está tudo bem!) e dei-lhe o meu feedback, fui sincera, disse onde achava que ele era forte, mas também lhe apontei os pontos fracos, deixando bem claro que se diz que veste a camisola, tem mesmo de o fazer, de demonstra-lo, pois eu sinto exatamente o oposto!
Vamos ver como corre esta semana, mas eu sou sincera, o objetivo da conversa era que ele se percebesse que a coisa não está a correr bem, que ele se apercebesse que não aguenta a pressão e que não tem realmente a dinâmica necessária, que se fizesse luz na sua cabecinha e que dissesse que eu tinha toda a razão e se fosse embora, mas não, não aconteceu nada disso, ele aceitou tudo como uma crítica construtiva e quer é melhorar e provar-me que é capaz (eu sei que devia ficar contente com esta reação, saber ouvir críticas é uma das nossas maiores qualidades, mas neste caso, eu preferia mesmo era que o A. se tivesse sentido muito ofendido). Bem, não quero ser a má da fita e aquela que acha que todos, profissionalmente, têm que seguir o seu padrão, pelo que lhe vou dar uma segunda oportunidade - vamos ver como corre esta semana!
 
(Confesso que estou apreensiva, quem depois de eu dar a minha opinião, que foi a que foi, é que me pede para eu avisar quando tiver que ficar depois das 18h - nem queria acreditar no que estava a ouvir, mas pronto, a ver vamos!)

Sem comentários:

Enviar um comentário