quinta-feira, 25 de julho de 2013

Qual é o limite?

O G. faz-me esta pergunta muitas vezes quando falamos de casos reais no que diz respeito a trabalho, contratações, dedicação dos funcionários às entidades patronais, exigências destas, tecido empresarial português and so on e a minha opinião ao longo dos tempos tem vindo a mudar, não sei se por as minhas prioridades hoje em dia serem um pouco diferentes do que quando acabei a faculdade, ou porque amadureci e consecutivamente sou também mais exigente, não acho que as empresas tenham a faca e o queijo na mão, mas sim, que uma mão lava a outra (quando obviamente, se é efetivamente bom profissional).
 
Hoje sinto-me particularmente desmotivada e angustiada, pois apetece-me bater com a porta na cara da minha empresa, mas sei que também tenho obrigações familiares que não o permitem, para além de que, ficar em casa sem muito para fazer, não é por onde passa de todo a minha realização pessoal, mas onde é que já se viu uma pessoa ser promovida apenas no que diz respeito a trabalho e a nível hierárquico, quando monetariamente, os dígitos na minha conta ao final do mês, mantêm-se. Não, acabou, hoje ultrapassaram o limite comigo. Sei o que valho, sei também o que valho para a empresa e neste momento, o que ela precisa de mim, portanto, o meu plano está traçado: começar a procurar emprego e uma bela de uma conversa com a minha Coordenadora, se bem que, agora até me podem duplicar o vencimento, que a minha decisão de procurar um local para trabalhar onde me identifique com a política da entidade contratante e onde não me tentem passar um atestado de burrice, está decidida, até lá, caso tudo se mantenha na mesma situação, o meu trabalho será somente e apenas, de acordo com o que me pagam e absolutamente mais nada. Cansei!

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