A noite que passou foi a última que passei na nossa casa antiga, a partir do dia 1 de Janeiro, ano novo, vida nova e já vamos ficar à nossa nova mansão!
Depois de uma noite terrível, o acordar foi ainda pior, ao deparar-me que estávamos sem água, pelo menos até às 13h nem pinga de água saíu por aqueles canos... A minha histeria foi notória, então depois de uma noite muito mal dormida, o que uma pessoa quer, no mínimo, antes de sair de casa, é um banho, até porque o dia estava mais do que cheio!
Não sei se foi o acumular de toda a situação e de todos os nervos, mas a gripe começou a piorar a olhos vistos: o corpo latejava por todos os lados, a cabeça nem um ai podia ouvir, os arrepios de frio eram constantes e eis se não quando, a febre tinha aumentado para 37,3. Pânico! Toca de ligar à obstetra a saber o que fazer...
A cozinha estava toda por encaixotar, o armário e casa-de-banho do G. também e a minha preocupação começou a ser mais do que muita, pois havia também ainda, algumas caixas a serem transportadas por nós para a casa nova e por muito forte que o meu maridão seja, seria mesmo muito difícil ter tudo pronto a tempo e horas, a não ser que fizesse uma direta. Cabecinha pensadora como a minha, lembrou-se que os meus Pais estavam em Leiria e toca de sondar a minha Mamita sobre uma eventual deslocação a Lisboa para ajudar no encaixotamento do que estava em falta e às 13h15 chegava à estação do Campo Grande, para minha felicidade.
Tudo lá se fez com calma, muita calma, entre arrepios de frio e excessos de calor e mesmo a casa parecendo um autêntico Texas, às 21h, quando saíamos, estava tudo relativamente orientado.
Houve assuntos que não tratei e que se mantêm pendentes, mas esta gripe apodera-se de mim a olhos largos e eu só penso no que posso fazer para ficar boa muito rapidamente!
Apesar de estar mortinha por mudar de casa (já todas as imperfeições da casa me enervam e levam ao limite) e de já não desejar outra coisa, obviamente que a nostalgia se apodera de mim. Foi a primeira nossa casa, foi ali que aprendemos um com o outro a viver o dia-a-dia, foi naquele 8º andar que demos tantos jantares, que recebemos tantos amigos, foi ali que casámos e que concebemos a nossa Concha! Sei que a partir de agora vamos ser ainda mais felizes e que estou mais pronta do que nunca para este novo desafio, mas impossível algum dia esquecer os praticamente 3 anos vividos em Odivelas!
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