quinta-feira, 5 de novembro de 2009

E se a Vagina Falasse?

Sabem que devíamos olhar (mas com olhos de ver e não dar apenas uma espreitadela) para a vagina, conhecer a nossa vagina, não a associarmos apenas a mais uma parte do nosso corpo, a uma "cave" (não obstante do trabalho que isso nos possa causar, claro) – ela é o nosso "eu"!

Sabem os milhentos nomes que se podem chamar à vagina? Ele é vulva, patareca, piriquita, bacalhau, snyta, cona, etc., etc..

Sabem os milhentos tipos de orgasmos que podemos ter (de acordo com os gemidos dados)? Orgasmo beata, orgasmo cavalo, orgasmo bebé, orgasmo metralhadora, orgasmo silencioso, etc., etc..

Sabem que “ela” reclama quando vamos ao ginecologista ou lhe enfiamos um “tubo de algodão seco” todos os meses? Sabem que ela não quer cheirar a mais nada que não a "cona”?

Sabem o que “ela” poderia querer dizer? Sabem o que ela poderia querer vestir?

Sabem tudo isto, sabem??? E muito mais outras coisas que eu agora sei e vocês de certeza absoluta que não sabem! Pois se não sabem, a Verduxa é amiguinha e conta-vos um segredo: se querem uma noite bem passada, se querem divertir-se, dar grandes gargalhadas, descontrair de um dia de trabalho e quiçá ouvir algumas das coisas pensadas apenas por nós e jamais pronunciadas em público, assistam ao, “Monólogos da Vagina”!!!

Nota: Aparte de toda a palhaça obviamente dita durante o espectáculo, saliento também o facto de o mesmo nos dar a conhecer uma horrenda realidade - o nº abismal de mulheres que são mal tratadas em todo o mundo, em diversas situações, mulheres que nunca mais serão as mesmas, nem tão pouco esquecerão o que lhes retiraram: a dignidade, a beleza, a pureza...

Notita: quem me conhece sabe muito bem o quanto me custou escrever este palavreado todo, mas pronto, teve mesmo de ser, reproduzi à letra o que ontem foi dito. É que convenhamos, se assim não fosse, não tinha tanta graça.

(A São José Correia surpreendeu-me – adorei o seu trabalho, foi fabulosa na arte de fazer rir)

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