quinta-feira, 14 de abril de 2011

Do dia-a-dia...

Ia eu em direção à sede da Empresa, quando me dirijo a uma passadeira para atravessar a Avenida da Liberdade e vem uma Senhora de uma certa idade (82 disse-me depois) pedir-me ajuda para atravessar a estrada… olhei para a tal Senhora, estava com uma muleta e eu lá lhe dei o meu bracinho, três ou quatro palavras simpáticas ao que ela, depois de algumas queixas de saúde, me agradeceu imenso…
Até aqui, nada de estranhar. Tudo normal, certo? Uma pessoa de idade a precisar de ajuda e solicita-a a alguém… Mas e se eu vos contasse que a 1ª pessoa a quem pediu ajuda se recusou, disse-lhe simplesmente “-estou com muita pressa”! É que nem que eu estivesse atrasada para o maior evento da minha vida, dava uma resposta dessas… enfim!

O funcionamento dos correios (pelo menos, os da Avenida da Liberdade) é de uma desesperar: uma pessoa espera, espera e continua a esperar tempos infinitos para enviar uma carta, enquanto uma das funcionárias tem o sistema em baixo e em vez de chamar ajuda técnica, distrai todos os colegas e fala constantemente, em alto e bom som para o computador e mesmo sendo chamada à atenção por outra funcionária, continuou exatamente na mesma… e nós, nós que continuemos ali, à espera!

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