sábado, 4 de maio de 2013

"A Feiticeira de Florença"

Foi sem dúvida dos livros mais difíceis que li. A par com "O Mundo de Sofia", foi dos livros que mais tempo demorei a ler - foram meses de indecisão se continuava com a leitura ou se parava, mas como detesto deixar um livro a meio, por muito que não esteja a gostar, leio-o sempre até à última palavra e das duas vezes que isso me aconteceu, não me arrependi nada, pois a partir de meio do livro, começaram a cativar-me, comecei a ficar cada vez mais embrenhada nas histórias, mesmo que algumas páginas precisassem de bem mais que uma leitura...
Aconselho apenas aqueles que gostam mesmo muito de ler e que gostam de livros descritivos!
Um jovem viajante europeu loiro que se intitula "Mogor dell'Amore", o Mogol do Amor, chega à corte do verdadeiro Grão-Mogol, o imperador Akbar, contando uma história que começa a obcecar toda a capital imperial. O estrangeiro pretende ser o filho de uma princesa mogol perdida, a irmã mais nova de Baber, avô de Akbar: Qara Köz, a "Dama Olhos Negros", uma grande beldade alegadamente possuidora de poderes de encantamento e feitiçaria que é feita cativa, primeiro por um chefe guerreiro uzbeque e a seguir pelo chá da Pérsia, e que e torna por fim amante de um tal Argalia, um soldado de fortuna florentino, comandante dos exércitos do sultão otomano. Quando Argalia regressa à terra natal com a sua amante mogol, a cidade fica hipnotizada com a sua presença, o que dá azo a grandes complicações.
Mas será a história do Mogor verdadeira? Caso o seja, o que aconteceu à princesa perdida? E, se ele mente, terá de morrer?

Sem comentários:

Enviar um comentário