Todos os anos vimos uma semaninha para ao pé dos nossos passar uns dias e este ano não foi diferente. Estamos desde 6ª-feira passada na Figueira e na 5ª rumamos até S. Frutuoso. Os dias têm sido bons, mas sinto que ainda não tive aquelas férias:
Ando preocupada com o trabalho e sempre que posso, lá ligo o computador, trato de assuntos pendentes e dou uma espreitadela em tudo o que está a acontecer (já sei que quando regressar a equipa vai estar reduzida, pois os dias de férias continuam para outros e vou estar logo 2 dias e meio ausente entre reuniões e formações. O caos vai estar instalado e mais vale, ir tentando preveni-lo.);
Tenho telefonemas pendentes para fazer, mas a vontade de estar ao telefone é nenhuma. Desculpem-me desde já a Lydia, a S. e a P., sei bem que estou em falta. :( Vou tentar hoje ficar com menos esta angústia;
Ainda só fiz 2 dias de praia, pois o tempo não está nada famoso - nevoeiro, nevoeiro que só vê-lo e ainda mais nevoeiro. E eu sou tipo as crianças, se é para ir para a praia, é para ir para a praia, é obrigatório estar bom tempo, não pode, é impensável não estar um calor tórrido - só não amuo como quando era criança, pois efetivamente já não tenho idade para isso;
Tenho que pensar no meu aniversário e não me apetece: faço 30 anos de entre uns dias e se por um lado me apetece fazer uma festa de arromba para os celebrar, por outro, tenho 200 motivos para não fazer... O tico e o teco passam os dias numa constante luta, ora um diz que sim, ora o outro, logo a seguir, diz que não! Ando nesse dilema, mas acho mesmo que vou ficar por algo mais familiar e cosy;
O G. gosta mesmo é de estar em casa o dia todo, a dormir ou em frente à TV e isso aborrece-me... Não digo que me acompanhe em todos os meus programas, mas podia colaborar em alguns (que não seja só, tudo o que envolve noite...);
Não tenho vontade nenhuma de procurar uma casa (detesto fazê-lo, perfeito, perfeito, era pagar a uma pessoa que procurasse, tratasse da compra e da mudança, tudo por mim), mas tenho de o fazer esta semana, sem falta. A barriga vai crescendo e qualquer dia a criança nasce e não temos espaço para a colocar.
Credo! Isto parece um post meio desanimador, que até dá dó ler, mas não é, não se preocupem! Nada me sabe melhor que estar longe do trabalho: da azáfama diária; daquelas horas infindáveis no escritório; do imenso trabalho que tenho, que é impossível ter braços para tudo; das decisões que são tomadas e que só me dão vontade de explodir; etc.; etc.. Preocupações como: faço festa ou não, como mais uma bola de berlim ou é melhor não, está mau tempo, como aproveitar o dia; são daqueles dilemas com os quais lido lindamente!
O que eu quero mesmo, mesmo, mesmo, é que o tempo melhore! Fazia de mim, uma mulher bem mais feliz e relaxada. Por favor S. Pedro, dá-me lá esse gosto, olha que eu agora estou grávida e não me posso enervar.