No dia 17 de Agosto saiu uma notícia no Jornal 1 (jornal gratuito do grupo Renascença) que dizia: o aumento do nº de casos suspeitos de negligência médica é visível pela quantidade de pedidos de parecer que chegam ao Instituto de Medicina Legal – ora vamos lá ver uma coisinha – é preciso ter muito cuidado com as acusações efectuadas e não desatar logo a culpabilizar e enviar queixas contra quem provavelmente fez de tudo para que quem estivesse doente melhorasse, o mais rapidamente possível e com o mínimo de dor possível.
Uma vez que se trata da vida humana existe sempre a tendência a culpar os médicos quando algo corre menos bem, mas é preciso ter em atenção que todos nós erramos nas nossas profissões, aliás, cometemos erros em todos os campos das nossas vidas, mas, tendo em conta que os eventuais erros cometidos pelos médicos muitas vezes ditam uma sentença pouco agradável aos seus pacientes, tendemos todos em “agredir” de imediato a classe médica. Contudo, é preciso ter cuidado quando se fazem as acusações, pois é óbvio que nem sempre corre bem, pois estes profissionais são humanos e mesmo fazendo tudo o que podem e o que não podem para tratar da saúde das pessoas, muitas vezes os erros nem se devem ao mau desempenho de um médico e mesmo quando isso se verifica, o que infelizmente acontece, não foi com certeza intenção do mesmo e acreditem que este acaba por sofrer tanto ou mais que o próprio doente ou família, pois, apesar de não ser “culpado”, sentir-se-á sempre culpado e nunca esquece.
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