quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nem sempre a idade é "um posto"!

No outro dia a conversa há hora do almoço foi sobre os idosos, mais propriamente, sobre aquelas pessoas que acabam por estar literalmente à espera de morrer – uns acamados, outros que psicologicamente já não estão mesmo nada bem, que fazem confusões enormes e principalmente, cingimo-nos naqueles que já em novos não era dotados de personalidade afável e, que então depois de bastante crescidinhos têm tendência a piorar a olhos vistos (como por exemplo contou uma colega minha, que a avó berrava 24 horas por dia, chamava nomes à nora, gritava pelo filho e maltratava também verbalmente a neta)…

Esta conversa levou a que falássemos das auxiliares/assistentes que tratam dos idosos, que têm uma enorme paciência e cuidados com estas pessoas: dão-lhes carinho, conversam e entretêm, fazem-lhes a higiene, ouvem-nas, etc. Por mais caros que os lares ou casas de acolhimento sejam, chego à conclusão que nada poderá jamais pagar esta atenção e dedicação toda (já para nem falar da parte física da coisa). Realmente, é de gabar e de louvar haver quem faça este trabalho, porque não é fácil, fossem todos como eu e havia praí pessoas idosas sem grande atenção (e a todos os níveis)… Paciência não é uma característica que me assiste e muito menos destreza para cuidar dos outros, quando (e principalmente) isso também engloba tratar da condição física dessas pessoas!

Portanto, aqui o meu muito obrigado a todas as pessoas que fazem dos “velhinhos” a sua vida, pois sem vós, certamente que haveria muita solidão e porcaria por esse país fora!

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