terça-feira, 24 de maio de 2011

O fim-de-semana de Maio!







O fim-de-semana começou mais cedo do que eu esperava, com o cancelamento da reunião das 18h30! :) E começou de forma quase que inesperada, com um final de tarde na varanda de casa do G., com a C. e a N., um copo de vinho e bolachinhas com queijo, a acrescentar à troca de ideias e experiências e conversa animada permitida pelo facto de a N. ser belga… Eram 20h30 quando rumámos ao Alentejo – o G., não conseguiu guardar segredo (afinal está a lidar comigo e com todo o meu poder de persuasão) e antes de partirmos, lá me disse que primeiro ficaríamos em Vila Nova de Milfontes e depois, no Sábado, rumaríamos até Sagres.

Após algum tempo na autoestrada e depois de passarmos a estação de serviço, o carro entrou na reserva durante um percurso de mais ou menos 100km, na noite serrada, por estradas secundárias, em que eu nada fazia para além de me rir à grande ao imaginar a situação caricata em que estávamos metidos – das duas uma: ou fazíamos dos bancos do carro, um quarto de hotel ou então, deixávamos o carro sossegadito na berma da estrada e começávamos as caminhadas ali, naquele dia! Jantar que é bonito, nem vê-lo e não querendo de todo parecer insensível, mas senti-me mesmo num país de 3º mundo, privada de alimentos, já quase a atirar-me aos bichos que passeavam lentamente sob o nosso olhar e pensamento aguçado de COMIDA! COMIDA! COMIDA!

A herdade das Três Marias por fim apareceu-nos. O nome colocado num papel branco na porta do quarto, fez as vezes do check in. As Três Marias é aquilo a que se pode mesmo chamar de turismo rural: não há TV, a calma e o silêncio reinam, os produtos naturais abundam, os animais também e os sobreiros idem aspas…. Chego a aperceber-me que já tinha andado no site da herdade, pois tinha lido no blog da “Às nove no meu blog”, um texto delicioso sobre a mesma!
Após um belo pequeno-almoço e após algum tempo de descanso, Sagres era o nosso destino… Memmo era o nome do hotel de design que o G. marcou – bastante amplo, com imensa luz, decoração moderna e gente muito simpática. Já não me lembrava de ir a Sagres há anos e surpreendeu-me, pois tinha ideia de que seria do tamanho de Portimãoou pelo menos de Lagos, mas não, não tem mais de um nº reduzido de ruas… Se bem que uma paisagem incomparavelmente extraordinária!
O tempo passa a voar e Domingo chegou muito rapidamente, não sem irmos desgostar um manjar dos Deuses, a Setúbal.

E pronto, é um facto de que gostava eu muito de vos mostrar algumas fotografias, mas a máquina efetivamente foi, no entanto, bateria e carregador de bateria que é lindo, nem vê-los!

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