quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ajudar é sempre bom!

Porque é impossível ficar alheia a determinadas situações, porque me revolto com outras tantas, divulgo dois blogues que não têm outro objectivo senão o de dar um grito às injustiças que se vivem neste país – neste momento numa tentativa desmesurada na ajuda à Alexandra.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Neste momento, com nostalgia!

Lisboa é uma cidade que cada vez mais chama por mim… cada vez que a visito um sentimento de pertença alastra-se-me dos pés à cabeça e, ainda por cima, parece sempre que pressente a minha chegada, este fim-de-semana resolveu brindar-me com o Lisboa Restaurant Week – restaurantes de luxo a preços democráticos.

O Bairro Alto deve ser dos melhores locais para se viver (apenas enquanto solteira, admito) – exponencia o tal sentimento de pertença a uma cidade e cultura talvez não vistas em muitos locais (chegar a casa e quase ter de pedir aos turistas para arredarem um pouco a mesa do jantar para poder abrir a porta, preencheu-me – e a casa nem minha era). Pois bem, foi aí que jantei na Sexta à noite, em casa de três amigas, um jantar maravilhoso com a companhia ideal para se começar um fim-de-semana bem passado, acrescentado de uma serenata feita por uns músicos que passaram na rua (era ver-nos risonhas, risonhas à janela). Depois do jantar e apesar do cansaço já invadir o corpo, ainda permitiu uma voltinha no Bairro Alto, cheio de gente, mas nada incomodativo (para além de que devo ter sido a primeira pessoa com um guarda-chuva aberto por aquela zona – mas o que fazer quando se tem um cabelinho que não permite umas gotinhas de chuva?! Ignorar os olhares de quem me viu como um ET parece-me a melhor opção lol).

Sábado há que ficar refastelada num almocinho no Faz Figura, pôr a conversa em dia – sim porque com a Cláudia a conversa nunca acaba – apreciar uma bela vista, usufruir de um bom vinho, etc.
Não conseguimos resistir a dar uma voltinha pela feira da ladra – estava ali mesmo à nossa frente. Devo dizer que na maioria das vezes este tipo de feiras me desilude, penso sempre que encontro artigos originais, mas não sei porquê nunca me satisfazem e nunca consigo comprar nada – não são assim tão diferentes e baratos os produtos, para além de que há muita quinquilharia. Chegou para uma vez!
Uma bebida em Alfama, seguindo-se o MUDE – Museu do Design e da Moda – anunciado como uma “obra” digna de ser vista, mas não passa apenas de uma salinha com uma exposição de Francisco Capelo – pode-se ver desde vestuário, a objectos decorativos e mobília (dos anos 50 aos 90). Mas, com tudo o que já vi neste mundo não me preencheu, nem tão pouco me ensinou nada (sei que o museu ainda está em remodelação e que de futuro irá ter mais que ver, mas para ser franca, duvido que algum dia tenha o impacto desejado por quem o pensou. Sim, o balcão mantido de quando o edifício era ainda o banco é bem pensado, mas não é essa uma marca que faz a diferença). Resumindo: recomendo, mas farei as devidas ressalvas.

Com a chuvada que caiu ao início da noite optamos por jantar em casa, fizemos (a Cláudia fez lol) um petisco digno de quem confere qualidade ao momento da refeição! Conversa e mais conversa era já tarde quando saímos de casa – Estado Liquido, Art e Plateoux foram os destinos seguintes – diferentes, mas não menos engraçados do que os habituais.

Domingo… ora bem, novo almoço com novo patrocínio (inteligente a opção dos restaurantes que aderiram à tal iniciativa: a refeição fica em média apenas a menos 10€, mas é a quantia necessária que leva o público a experimentar locais que se calhar não experimentaria, permitindo aos restaurantes fazerem a sua publicidade e, por conseguinte, terem os clientes vontade de regressar, mesmo a preços normais) – desta vez a escolha foi: Spot São Luiz, novamente muito agradável e desta vez com a companhia do Chico e do Rodrigo (se bem que recomendo o local mais para jantar do que propriamente para a hora do almoço).

A vinda essa foi quase dramática, não só pela vontade “negativa” de não querer sair da cidade, mas porque a confusão instalou-se – a boleia para cima foi cancelada à última da hora, a “corrida” para Santa Apolónia foi exaustiva para depois a Senhora me dizer que já não ia sair nenhum comboio dali, apenas do Oriente e, novamente, uma corrida para o Oriente, o que valeu foi a companhia divertidíssima que me animou! :)

E é assim que se passa um belo fim-de-semana, que se esquecem todas as chatices e que cada vez mais tenho a certeza que Lisboa será no futuro muito provavelmente também a minha cidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

E quem disse que era fácil viver em sociedade?

Conviver não é fácil e saber lidar com as diferenças dos outros também não o é, sendo certo que existe quem o faça com mais habilidade e subtileza.
Termos de conviver com os defeitos dos outros não é algo que estamos dispostos a fazer por todos – normalmente apenas por aquelas pessoas de que gostamos e que são efectivamente importantes na nossa vida – em relação aos demais, o que se passa é basicamente o seguinte: que se lixem, se estão bem estão, se não estão, azarote!

É difícil saber até quando devemos e conseguimos ceder – tem que haver um equilíbrio e a intransigência é uma das características que não ajuda a esse equilíbrio.
Não devemos mudar quem somos por causa de ninguém, mas podemos sim, moldarmo-nos dentro daquilo que a nossa consciência nos permite. Aliás, pode dizer-se que é até saudável, pois se fizéssemos sempre apenas o que queremos, se pensássemos sempre da mesma maneira e não estivéssemos abertos a novas ideias, não conseguiríamos manter uma relação com ninguém.

É importante ouvir, ser ouvido e reflectir sobre os assuntos, só assim seremos melhores seres humanos e estaremos em constante crescimento enquanto pessoas.

Ao fazer uma breve avaliação dos que me são próximos é realmente interessante constatar que todos somos diferentes: há quem prefira ignorar a opinião ou actos alheios, há quem prefira discutir o assunto até à exaustão, há quem prefira afastar-se e “voltar” apenas quando a “poeira já não pairar”, há quem fale com terceiros, etc.
Devo dizer que verifico um certo padrão quando a avaliação é feita ao nível dos sexos, ou seja, os homens são mais práticos, chateiam-se e se a conversa continuar a azedar preferem acabar a conversa por ali para não haver mais faísca e esquecem o assunto, ora, as mulheres gostam bastante de insistir e continuar a insistir até tudo estar em pratos limpos e muitas das vezes até ouvir um: tens razão!
O que é mais correcto? Não sei! Por um lado, penso que matutar no caso não é o mais sensato, até porque muitas vezes está já a situação esclarecida e continua-se a bater no ceguinho, mas por outro lado, passar uma borracha pelo assunto poderá levar a outras questões, e bem mais profundas, mais tarde! No fundo, no fundo, acho que ambos se incomodam com a situação, demonstram é modos diferentes de lidar com a mesma situação.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Porque o que tem que ser tem muita força :)


É caso para dizer que "nem todos os caminhos vão dar a Roma"

Claire e Ray, dois agentes governamentais, resolvem abandonar os seus respectivos trabalhos no âmbito da espionagem para se unirem num acordo que tem como objectivo único “ganharem” 40.000$ – entre jogos, desconfianças, segredos e esquemas, une-os também um sentimento que vai acima de todos os bens materiais e, quando este (o sentimento) resolve falar por si só, palavras como – "I think of you all the time, even when I’m with you” são articuladas.
Claro que se está mesmo a ver… destino ou não, mesmo tendo o propósito da parceria falhado, “at least we’ve got each other”!






(Para quem não distingue um thriller de uma comédia romântica devo anunciar que este filme está "catalogado" como um sendo um thriller - porque será que tenho a sensação que ganhei mais uma aposta?!)

Tagarela, eu?! Nunca na vida!

E é assim que eu proíbo, a partir deste preciso momento, qualquer pessoa de dizer que eu sou muito faladora...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

É mentira!

Se não acabou bem é porque não tinha de acontecer e suceder-se-á sem dúvida, um sonho em que é possível voar ainda mais alto e ter um "happy ending" :)

domingo, 10 de maio de 2009

Vida Pessoal vs Vida Profissional

Um dos comentários ao post sobre A Mulher que Pretendo Ser alertou-me para o facto de termos de tomar decisões em certos momentos da vida que poderão não nos levar a ser tudo o que um dia idealizamos ser.
Até um certo ponto não posso dizer que não concordo, mas penso que a partir de uma determinada altura o bom senso é fundamental e se queremos mesmo atingir os objectivos estabelecidos, conseguimos, apesar de com toda a certeza dar muito trabalho e sair-nos sempre do “pelo”.
Na minha opinião teremos sim que adiar alguns dos nossos sonhos para irmos concretizando outros, mas isso não significa de todo abdicar dos que ficaram para segundo plano a uma dada altura da vida. Nem tudo corre como queremos, é certo, e por vezes a vida dá voltas em que não nos resta outra alternativa senão a de nos obrigar a reajustar as nossas expectativas quanto aos sonhos idealizados, se bem que algumas vezes esse reajustamento nem é bem uma obrigação, acaba por ocorrer naturalmente, sem nós darmos conta e quando tomamos consciência a escolha foi feita sem ser uma tarefa árdua e penosa.
Conciliar a vida particular com a privada não é nada fácil e até eu própria já senti isso algumas vezes, mas há que ir cedendo de ambos os lados – para termos uma noite ou um fim-de-semana ou férias descansadas e alheias do trabalho, teremos com certeza de abdicar de algum tempo com quem preenche a nossa vida pessoal. Compreendo que seja difícil perceber (a quem está do outro lado) porque tenho de ir trabalhar ao Sábado, Domingo ou até mesmo num feriado, mas é um facto de que a ambição traz bastante responsabilidade e a essa é difícil escapar se queremos vingar enquanto profissionais – porém, tento balancear ambos os lados e acabo sempre por recompensar esse tempo que deveria ter estado com quem é importante.
Eu quero acreditar que sim, que é possível (mesmo tendo a “vida” já tentado mostrar o contrário), eu não me dou por vencida! – estarei iludida?!

Estranhíssimo

Fui à pesquisa de imagens do Google e escrevi "mulheres decididas" (isto para ver se encontrava uma imagem engraçada para anexar ao post anterior), mas qual não foi o meu espanto em relação à quantidade de imagens pornográficas que surgiram... foi de me deixar de boca aberta, intrigada e pior que furiosa - enraivecida mesmo: mas o que é que "mulheres decididas" tem haver com o negócio do sexo ou até mesmo o sexo em si???

A Mulher que Pretendo Ser

"Eu não sei o que quero fazer, mas sei a mulher que quero ser" - proferido no programa da Oprah

Lá está, por vezes posso sentir-me um pouco perdida quanto ao que hei-de fazer, tanto ao nível profissional como no pessoal, mas uma coisa é certa, sei exactamente a mulher que quero ser:
  • A melhor profissional na minha área
  • Líder de uma equipe ou empresa de renome
  • Reconhecida pelo trabalho que realizo
  • Recompensada pelo facto de "vestir a camisola" e dar o tudo por tudo
  • Sempre forte
  • Sempre decidida
  • Sempre interessada
  • Sempre divertida
  • Excelente namorada e futuramente brilhante mulher e mãe
  • Com discernimento necessário para saber sempre quais as melhores e mais justas opções a tomar
  • Milionária - para viajar muito, para ter tudo o que é importante para mim e para poder ter, em sociedade com as minhas irmãs, uma fundação de ajuda a pessoas desfavorecidas
  • Atarefada
  • Solicitada - por saberem que marco a diferença
  • Independente
  • Realizada
  • FELIZ

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Só mesmo pelas minhas irmãs - Queima das Fitas parte II

Dia 3 de Maio, para mim apenas importante porque é o dia da Mãe, caso contrário seria um Domingo banalíssimo.
Para milhares de estudantes da cidade de Coimbra, um dos dias mais desejados do ano lectivo – o Cortejo da Queima das Fitas!
Um calor tórrido, muita gente, muita confusão, a cidade concentrada toda no mesmo local, um cheiro nauseabundo a cerveja que é emanado do chão, etc. e eu, a pensar ficar refastelada em casa, no sossego, a dormitar e a ver um filme, mas, esse meu desejo acabou por ser apenas um desejo, pois quando se tem duas irmãs a atravessar momentos importantes, há que acompanhá-las – uma, no ano do carro e a outra, caloira e a iniciar-se nos que serão, sem dúvida, dos anos mais divertidos e marcantes na vida de um ser humano.
Pápis quiseram acompanhar também este dia, enquanto que a minha Mãe é uma pessoa muito bem disposta, capaz de se adaptar a praticamente tudo, o meu Pai viveu momentos quase que tormentosos, foi um horror para ele fazer o percurso de casa até ao D. Dinis a pé e ter de assistir a tudo o que se passava à sua volta – em relação à minha pessoa, pode dizer-se que uma mistura dos dois: já gostei muito do mencionado evento, já andei também eu pelas ruas da cidade a festejar a alegria de pertencer a um mundo que, penso eu, apenas compreendido por quem o vive, todavia, agora já não foi bem a mesma coisa, para ser sincera, apenas me verão naquele lugar, naquele dia, quando for a vez da minha irmã mais novita ir no carro – não foi nada divertido, houve mesmo quem me fizesse pensar que estava na selva e não numa sociedade civilizada: falavam altíssimo, tomavam, literalmente, banhos de cerveja, andavam aos empurrões, estas, entre muitas outras atitudes.

Estarei velhota??? Se calhar sim! Até mesmo porque já nem conheço praticamente ninguém quando saio à ruas nestas épocas e os que vejo, são aqueles de que me lembro quando andava na primária e eles ainda na creche.

Foi bom enquanto durou, mas como na vida, tudo tem o seu tempo e tudo faz parte do nosso crescimento, mas parece que quando o ultrapassamos (esse tempo), ele deixa de fazer sentido – queremos mais!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cabra Lux - Special Edition

E pensava eu que a Queima das Fitas já não era para mim – a Portagem seria o máximo que me aproximaria do Parque, mas a oportunidade surgiu e surgiu em condições muito especiais... o que me levou a repensar a decisão. :) E então, lá me aventurei com a Mariana, a Luisinha e a Sara! E o que posso dizer?! A noite foi hilariante!!! Ri-me tanto, mas tanto, mas tanto, que acho que não preciso de fazer abdominais nas próximas semanas.
O convite foi-nos feito pelo manager dos Deolinda e a aventura começou…
  1. Onde iríamos nós buscar os convites??? Depois de nos termos dirigido a uma das bilheteiras (tentando passar entre aglomerados de gente e mais gente), lá descobrimos que era no Protocolo, aliás, como é que isso não nos tinha passado pela cabeça antes?! :) Aí houve logo a primeira risada, que se deu quando o menino que nos atendeu não ousou pronunciar o apelido da Mariana – deve ter pensado que se tinham enganado ou então que já não estaria a ler muito bem – muito provavelmente estava tudo nos conformes, é apenas um apelido fora do comum. :)
  2. Lá fomos assistir ao que restava do concerto dos nossos anfitriões, alcançamos a regi (tal como o Vasco nos tinha dito), mas Vasquinho não era de todo avistado no perímetro alcançável pela nossa visão, o que nos pareceu um tanto ou quanto estranho, pois grandinho lá ele é! Então, toca da Sara ir perguntar a uma menina que se encontrava no local, que deve ter pensado, a avaliar pelo modo como a olhou, que a Sara era lésbica e queria muito fazer-lhe algum pedido indecente, mas pronto, após se ter apercebido que Sarinha não estava interessada nessas coisas lá nos confirmou que o Vasco não estava lá.
  3. Após o concerto e após já termos descoberto o Vasco, tinha chegado a hora de ir conhecer pessoalmente os Deolinda e tirar uma fotozinha com a Ana Bacalhau. Chegamos até à “porta” que dá para o backstage e fomos obrigadas a esperar que a banda nos convidasse a entrar. Então, lá vai Vasquinho pedir a dita autorização (autorização essa que já estava mais que dada, mas pronto…) – até aqui a coisa até vai correndo normalmente… de rir e chorar por mais foi quando umas fãs dos Deolinda reparam que conhecíamos o seu manager e que iríamos lá para trás falar com eles – bem, não nos largaram mais, fomos praticamente assediadas:
  • “Como é que conhecem o Sr. manager dos Deolinda? São amigas dele?"
  • “Digam-me porque é que vão entrar que eu digo porque é que nós também o vamos fazer!"
  • “Vocês devem ser importantes – deixem-nos tirar uma fotografia convosco!” (isto já depois da Luisinha ter sido completamente agarrada por elas para tirar uma primeira foto).
  • A certa altura, eis que uma das protagonistas desta cena saca do que me parecia ser tabaco de enrolar – mas não, olho melhor e são amendoins… sim, amendoins!!! (fiquei extasiada) – até alguma substância ilícita me teria parecido menos anormal. :)
  • Entretanto Vasquinho aparece e elas agarram-no de uma forma quase descontrolada e toca de tirar também uma fotozinha com manager dos Deolionda.
  • E bom bom, foi quando lhe perguntaram: “Quanto tempo em média é que eles demoram a aparecer?” – Aqui já não me controlava…
  • E entretanto soubemos que temos potencial para a aparecer na Cabra, mas não é uma qualquer, o nosso potencial é mesmo para a Cabra Lux Special Edition – afirmaram elas!
  1. Entre esta confusão, entre estes risos e eu ter chegado à conclusão que a fama não é de todo para mim (para além da paciência ser muito pouca, o facto de não poder ir a lado nenhum sem que as pessoas não reparem e apontem) entramos pela porta “mágica” e fomos conhecer quem era realmente importante ali – os Deolinda. Todos simpatiquíssimos, interessados e animados, ou seja, pessoas completamente comuns, mas cuja profissão exige uma exposição mediática um pouco superior à das outras pessoas.
  2. Outra parte da noite estava para acontecer (grande… enorme… sorriso) – essa não motivou gargalhadas, mas sim emoção e quase que histeria lol – os Morshiba passaram por nós, mesmo ao nosso lado, chegaram inclusivamente a tocar nos nossos casacos (aqueles que jamais algum dia iremos lavar), sendo que um deles pronunciou: “Excuse me!” :) E um bocadinho depois, toca de entrar com um elemento da banda para a casa de banho – estivemos as 4 na casa de banho com os Morshiba (pronto, estou a exagerar, apenas vimos um deles a sair desse compartimento e ainda a apertar a bergilha)! Lol Claro que depois já não éramos apenas convidadas dos Deolinda e fizemo-nos à vida para podermos assistir a um bocadinho do concerto do palco, assim um mano a mano com os Morshiba! Lol
  3. E como não tínhamos pedido nada durante a noite inteira, ainda nos fizemos a um snack, que o Vasco gentilmente nos foi proporcionar (eu fiquei-me pela aguinha, mas elas lá atacaram umas sandochas).
  4. E a noite, depois de tanta emoção lá tinha de acabar…

Notinhas de Verduxa:

Aguardamos ansiosamente pelas fotos e reportagem publicada na Cabra Lux Special Edition lol

No início da noite, enquanto aguardava pela chegada das meninas ainda tive que ouvir um menino a pronunciar as seguintes palavras que com certeza ficarão imortalizadas: “Se eu tomasse a pílula as minhas mamas cresciam” – quanto a isto nem sei muito bem o que dizer, é que não quero de todo desiludir o menino e muito menos explicar-lhe que sexo masculino e mamas grandes não é de todo um panorama atractivo.

Vídeo a confirmar a presença dos Morshiba no palco connosco será publicada em breve!Bem… e venham mais noites destas!!!

Como prometido: Tangerina, Verduxa, Ana Bacalhau, Lulu e Laranjinha

Agradecimentos de Verduxa: Agradeço ao Vasco e aos Deolinda por uma noite tão diferente e animada!

sábado, 2 de maio de 2009

Mr. and Mrs. Smith???

Mais um jantar… desta vez em Aveiro e num restaurante que suscitou a todos nós uma expressão semelhante – de admiração e intriga, uma vez que é um restaurante indiano e italiano ao mesmo tempo. Temos de convir que numa carta virem mencionados pratos indianos e logo a seguir italianos é um tanto ou quanto raro e até mesmo desconforme – é quase como estarmos na Índia a comer comida italiana ou então em Itália a provar pratos indianos. Mas valeu a pena – pelo menos no que concerne ao lado indiano não houve qualquer desilusão (também nós não somos de ir a qualquer lado, pelo que soubemos (e não pelo dono) aquando da visita de um oriundo desse país a Aveiro, o próprio afirmou que era o restaurante indiano em Portugal, com os pratos que mais se assemelhavam, a nível de confecção, aos da Índia).
Durante o jantar as conversas foram diversas, desde política, passando por sexo e indo ainda à discussão sobre qual a exacta localização de Pardilho, houve de tudo, principalmente a animação que proporcionamos aos restantes clientes!
Bem… um dos temas que me deixou um pouquito intrigada, deu-se quando opinávamos sobre o facto de as mulheres quando se casam adoptarem o sobrenome dos maridos – tema nada polémico pensei eu durante 24 anos, mas apercebi-me que estava redondamente enganada – as opiniões foram as mais diversas:
  • Eu sou a favor da adopção do nome do marido – acho engraçado referirmo-nos às famílias apenas por um nome e não sei porquê, talvez por uma questão de tradição, acho que sim, que devem ser as mulheres a acrescentarem mais um nome e a ficarem com o do seu respectivo;
  • Houve quem achasse isso uma perfeita estupidez – e por incrível que pareça, foram maioritariamente os homens os detentores desta opinião. “E porque é que tem que ser o homem e não a mulher a dar o nome à família?” – perguntava um deles. Pois confesso que nunca esperei ouvir isto da boca de um homem, mas é bom saber que eles pensam na igualdade de direitos ou melhor, neste caso mais de situações, entre homens e mulheres;
  • Ainda foi referida a possibilidade de troca de nomes, ou seja, o homem adopta o nome da mulher e vice-versa – esta ideia também não me pareceu descabida de todo, pelo menos gera consenso no casal em caso de opiniões divergentes.

Depois surgiu a questão de quando existem separações – tira-se o nome??? Não se tira??? O que fazer???

  • Para mim é mais que evidente que sim, nem que uma pessoa esteja casada há 20 anos. Mas, meus amigos, também esta questão foi controversa, houve quem defendesse que quem está casado há um número considerável de anos deverá manter o nome, pois à partida já será assim reconhecido/a na sociedade e seria bastante estranho deixar de ser XYZ apenas porque se divorciou – quanto mais não seja por uma questão de hábito (ou, na minha opinião, comodismo e ainda muito possivelmente em muitos dos casos, por uma questão de estatuto – vai que ele/ela até tem um sobrenome nobre)

Conclusões não houve, eu apenas sei que quero adoptar o nome do meu marido – acho giro e na remota (assim eu espero) eventualidade de ele não querer, questão que não me passava pela cabeça até ontem, sérios problemas haverão com toda a certeza! :) (Contudo, eu prometo desde já, que se o divórcio tiver mesmo que acontecer, que retiro o nome – até porque muito provavelmente não quererei ficar com nada dele, muito menos com o seu nome).

sexta-feira, 1 de maio de 2009