Magusto #3

Amanhã será a 3ª vez este ano que como umas castanhas assadas, como que em celebração da época das castanhas, que nem acredito já ter começado (UPI!), o primeiro verdadeiro magusto e eu estou ansiosa como uma criança!!!

 

Continuo uma miúda no que diz respeito a castanhas!

Uma escapadela a Bruxelas!

No fim-de-semana que passou, eu e o G. fomos até Bruxelas, tirámos vantagem do aniversário da N. e eu aproveitei para conhecer a cidade e o G., para relembrar os anos que por lá passou.

 

O G. diz que a cidade não está diferente, apenas um pouco mais cara (mas o que não está mais caro?!). Nós passeámos, revimos/conhecemos amigos, comemos bem, sentimos o frio, em suma, fizemos de tudo um pouco e divertimo-nos à grande!

 

Desde que conheço o G., que ele tem imensas saudades de Bruxelas, de se sentir estrangeiro, de viver numa sociedade "civilizada" e eu sempre lhe fui dando para trás, pois acho que não devemos desvalorizar o que é nosso, mas não é que o homem tinha toda a razão?! É uma cidade cuidada, onde as pessoas tiram partido do que ela oferece, tudo com um ótimo aspeto, desde as pessoas, às ruas, aos edifícios, etc. Tenho mesmo de lhe dar a mão à palmatória e dizer, sem dúvida, que poderíamos ali viver!

 

A única coisa que me deixou desesperado foi a máquina fotográfica ter ido sem cartão de memória e as pouquíssimas fotografias que conseguimos tirar, bem que vão ter de esperar antes de virem para o computador, pois o cabo está lá pelo Norte. RHERHERHERHERHE 

Qual crise?!

Hoje trabalhei até às 20h40 e o meu maridão estava com uns amigos a ver o jogo da Académica num restaurante perto da Avenida da Liberdade, o que me soou a um ótimo programa para descontrair, até ao momento em que do Chiado até estacionar na Avenida da Liberdade foram nada mais nada menos que, 45 minutos, tal era o trânsito e o pessoal na rua. Os parques de estacionamento pagos estavam lotados, quanto mais aqueles lugares gratuitos, os táxis eram mais que muitos e estava eu já decidida que ia para casa quando, finalmente, me apareceu um lugar vago, longe como tudo do restaurante, mas pelo menos, brilhava para mim.

No caminho até aos meninos, pude observar bem a azáfama vivida nesta cidade e pergunto-me: mas onde raio está a crise que toda a gente anda de rabo alçado?!

 

Pode ser como o meu amigo F. diz: na história de cidades como Berlim ou por exemplo NY, em épocas de crise, era quando a sociedade tendencialmente se tornava mais boémia! (e ele é um expert na matéria).

"Os homens são de Marte e é para lá que eu vou"

No seguimento do post anterior, falo-vos um pouco da peça que eu, a M. e duas amigas fomos ver - "Os homens são de Marte e é para lá que eu vou", que depois da crítica lida no blogue da Pipoca, já me tinha despertado interesse, pelo que, quando recebi o convite da M., não tive como recusar, nem que fosse toda a gente para Marte.

 

Quanto à peça, muito engraçada e divertida, sem cair em clichés e vulgarismo, no entanto, confesso que apesar de ter gostado bastante, por vezes senti-me um tanto ou quanto deslocada, sensação que até a mim me deixou surpresa - pois sempre compreendi e vivi também, alguns os "dramas" femininos. É normal quando temos uma relação ou nos casamos, deixarmos de nos identificar com determinadas situações?!

 

Pensando bem, não foi com a peça que eu não me identifiquei, mas talvez com todo o ambiente vivido à volta da mesma - um público maioritariamente feminino e muito provavelmente, identificado com a personagem interpretada por Mónica Martelli. Mas porque raio os homens têm de ser arrastados para este tipo de programas (e o meu homem, nem arrastado)?! Mas porque raio me dá também a ideia de que há exceção da minha M., muitas mulheres solteiras não convidariam casadas como eu?!

F*d*ss*!

Na 5ª-feira passada fui ao teatro, mas mais valia ter ficado sentadinha em casa, pois o dinheiro que se gasta num programa como este, é ofensivo!

Então vamos lá: 18€ o preço do bilhete, 12€ para jantar e 10€ no táxi de regresso a casa e assim sem mais nem menos, se gastam 40€.

 

(Claro-que-se-pensar-apenas-no-programa-e-fingir-que-foi-tudo-grátis,-mais-do-que-valem-a-pena-programas-destes,-principalmente-quando-nos-divertimos-e-usufruímos-de-um-tempo-bem-passado)

Verduxa por Alvarrões

 

O convite foi inquestionável e na 6ª-feira lá partimos nós para Alvarrões (Portalegre). À nossa espera estavam umas deliciosas perdizes, que tinham sido caçadas horas antes e uma bela noite de conversa, à lareira, com um passeio de madrugada pela quinta e umas castanhas pelo amanhecer.

Sábado houve tempo para dar uma volta de cavalo, quer dizer, mais propriamente uma aula particular de iniciação à equitação e também às dores de pernas (que-ainda-tenho), finalizando com uma prova de vinhos da região. Domingo foi dia de explorar o Marvão.

Graças a Deus que a loucura de pôr camisolões na mala existiu, pois a diferença de temperatura para Lisboa, era superior a 10ºC.

Frio, amigos, campo, descanso, passeios, bons petiscos, fez tudo parte de um fim-de-semana a repetir! (e já é para breve!!!)

 

O meu G. #14

O G. tem aquela tendência (que-me-enerva-profundamente) de deixar tudo para amanhã e ontem à noite não foi uma exceção, quando lhe pedi para tirar o estendal com roupa da varanda, com medo que começasse a chover. Hoje de manhã, acordo com uma chuvada daquelas e a roupa t-o-d-a a "secar à chuva"! rheeeee

Ao que os impostos nos obrigam #1

A partir de agora, eu e o G. apenas vamos aos cinemas Lusomundo. É que desta forma, sempre poupamos no preço de um bilhete. É caso para dizer, grão a grão, enche a galinha o papo.

A Fraude!

 

Hoje fomos ver o Sr. Richard Gere como um grande fraudulento, a representar Srs. reais que vivem entre nós e que acabam sempre por ser safar e que a mim, apenas me provocam repugnância e vontade de cometer um crime.

O melhor do filme? O suspense que vai sendo criado constantemente. O final? Surpreendente!

 

Definitivamente aconselho!

Isto é normal?!

Hoje estive no ISEL a trabalhar e tal como acontece com qualquer ser humano, durante o dia temos vontade de ir fazer um xixizinho e obviamente que a minha vez chegou.

Reparei que na porta da casa-de-banho estava o símbolo das meninas e também o dos meninos, espreitei pelo vidro da porta e vi um rapaz a lavar as mãos, o que me fez dar de imediato um salto para trás. Depois, achei que a parte dos lavatórios seria comum, mas que algures daquela porta para dentro, haveria uma divisão para os pipis e as pilinhas poderem fazer as suas necessidades, pelo que, toca de espreitar novamente e mais uma vez, não me pareceu ver divisão nenhuma e apenas portas de casas-de-banho, bem como o menino a lavar as mãos. Olhei mais uma vez para os símbolos e entrei muito devagarinho, quase que pé ante pé, quando o rapaz olha para mim, ri-se e diz-me: "é mista!"

 

Minha gente, eu não gosto nada disto! Há certas coisas que não se misturam e a casa-de-banho é uma delas - até em minha casa é separada, quanto mais num local público!

Dilema.

 

Ando com um dilema sobre o blog - mostro a minha cara ou não? (se bem que é um dilema um pouco absurdo, pois a grande maioria das pessoas quem me segue, conhece-me...)

 

Por um lado, acho giro não se dar a conhecer a cara - lembro-me sempre quando a Pipoca não tinha desvendado quem era, me punha a imaginar como seria e o mais engraçado, é que pensava que era completamente diferente do que o é na realidade. É engraçado ver como a nossa imaginação reage!

Mas por outro lado, tenho fotografias tão giras, que retratam momentos que relato aqui e que por serem essencialmente de pessoas, acabo por "não poder publicar"...

 

Bem, acho que não morro hoje por ter esta dúvida.

Portugal no seu melhor #4

Foi hoje notícia no Diário de Notícias, que Alice Vieira foi quem teve que se indignar por o seu livro, O que Dói às Aves, estar incluído no Plano Nacional de Leitura, livro este para adultos. Comentários?! Quem tem vontade de fazer mais?! E se a Alice Vieira se tivesse calado bem caladinha e pensado para si própria: "que bom, mais um livro no PNL, eu sou mesmo boa nisto"?! Ai isso é que era!

 

Eu gostava era de ver os meninos e meninas da 2ª classe deste país, a  lerem o livro com muita atenção e a analisarem o sentido dos poemas. Melhor, melhor, ainda seria ver os professores a terem de explicar cada estrofe, cada verso, isso é que eu queria ver!

 

Sinceramente...

Com uma nova cor!

Já lá vai um tempinho desde o meu último post e as saudades têm sido muitas, apesar do tempo escasso - desde que viemos de férias (mais propriamente lua-de-mel, mas este é um termo que eu e o G. não gostamos nada), o trabalho tem-nos atolado durante a semana e os fins-de-semana foram para rever família e amigos, à exceção de um deles, em que uma enorme constipação se apoderou de mim. Quase que é motivo para dizer: e quem é que disse que vida de casada era fácil?!

 

Resolvi mudar o layout do blogue, porque esta nova fase da minha vida assim me pede. Apesar de muito pouco ter mudado na minha relação com o G., afinal já vivíamos juntos há mais de um ano, sendo eu agora uma mulher casada, tive vontade de mudar a cara do "De Todas as Cores".

 

Espero que me recomecem a ler e que todos juntos, embarquemos nesta nova cor.