No dia 17 de Agosto saiu uma notícia no Jornal 1 (jornal gratuito do grupo Renascença) que dizia: o aumento do nº de casos suspeitos de negligência médica é visível pela quantidade de pedidos de parecer que chegam ao Instituto de Medicina Legal – ora vamos lá ver uma coisinha – é preciso ter muito cuidado com as acusações efectuadas e não desatar logo a culpabilizar e enviar queixas contra quem provavelmente fez de tudo para que quem estivesse doente melhorasse, o mais rapidamente possível e com o mínimo de dor possível.
Uma vez que se trata da vida humana existe sempre a tendência a culpar os médicos quando algo corre menos bem, mas é preciso ter em atenção que todos nós erramos nas nossas profissões, aliás, cometemos erros em todos os campos das nossas vidas, mas, tendo em conta que os eventuais erros cometidos pelos médicos muitas vezes ditam uma sentença pouco agradável aos seus pacientes, tendemos todos em “agredir” de imediato a classe médica. Contudo, é preciso ter cuidado quando se fazem as acusações, pois é óbvio que nem sempre corre bem, pois estes profissionais são humanos e mesmo fazendo tudo o que podem e o que não podem para tratar da saúde das pessoas, muitas vezes os erros nem se devem ao mau desempenho de um médico e mesmo quando isso se verifica, o que infelizmente acontece, não foi com certeza intenção do mesmo e acreditem que este acaba por sofrer tanto ou mais que o próprio doente ou família, pois, apesar de não ser “culpado”, sentir-se-á sempre culpado e nunca esquece.
Hoje cheguei à conclusão que mais vale começar a aprender a coser botões… não é que um vestidinho que adoro resolveu sofrer um pequeno acidente em que algumas das suas pedras caíram após uma lavagem – tendo em conta que os dotes de costura de Verduxa são nulos, toca de ir à costureira mandar coser 42 pedras (já agora mais nenhum corre o risco de cair). Até aqui tudo perfeito, o pior foi mesmo quando me disseram 42€!!! De certeza que ouvi mal (pensei eu), fiz-me de despercebida e perguntei mais duas vezes quanto era… 42 euros!
