sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Outubro chegou!


É quando começa realmente o mês de Outubro, que sinto que estou no Outono, agora sim, o Verão já foi e já bem que se sente que os dias estão mais pequenos.
Vai começar o frio, a roupa quente, a lareira, os chás e os chocolates quentes...

Há uns anos atrás, era nesta altura que começava a deprimir, hoje em dia já não, apesar da minha estação preferida ser o Verão e de por mim, bem que podia estar sempre calor, podiam ser sempre meses de praia, de bronze, de esplanadas, de roupa fresca, de sunsets, etc., etc.,já não me faz tanta confusão termos várias estações do ano, já aceito (como se tivesse qualquer tipo de alternativa) que é bom termos um clima tão variado.

Outubro chegou e de certeza absoluta que vai ser um mês em grande: vem aí o baptizado da Concha, começa a época das castanhas, a paisagem começa a mudar, este ano há as eleições legislativas, são os 9 meses da Concha, muda a hora, é o mês internacionalmente reconhecido para a sensibilização do cancro da mama (Outubro Rosa), and so on.

Estou ansiosa por Outubro!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Podia ter sido escrito por mim...


One of my chilhood biggest lessons was this. One of my Mother's strongest advice since I can remember is Be Yourself. Identify is one of the world's biggest tabus and misconceptions... it's also one of the strongest empowerment tools there is. Some People feel unconfortable with authenticity, they're so blinded with what the world draws in front of them, they do not know how to deal with difference. I feel that around me a lot of times, with a lot of people. Yesterday a man Laughed at me of wearing a head piece. 1st I was angry for a second, than I was sad for him, and how he would be  wearing that grey suit all his life without even knowing who he really was, but than I realized thai I was being just like him, judging him without even knowing him, so I smiled at him and touched his arm and said thank you. He stoped laughing, the elevator door closed and did not see him again. I'm Cathlolic but carry with me everyday a lesson I've learned 20 years ago with a Buddhist priest: I talk about it all the time to my kids. we all have a mountain inside our chest - it's tall, it's beautiful, it' unbeatable, cannot be destroyed, cannot be torned down. We stand strong, no wind, no words, no acts can take us down. We stand strong, we accept life, we adapt, we let the worls around us be. We Are. We ARE. Year by year this lesson makes more sense to me. Because I do not want to be like everyone else, I don't force that, I just give in more and more to who I really am. "Only dead fish swim with the stream". Life is in us, not in how others tells us who to be. Who are you? Be yourself always."

By Gracinha Viterbo

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Muitas vezes aqueles de quem mais gostamos, são aqueles que mais nos magoam...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O regresso ao trabalho, depois das férias!

Hoje tive aquele sentimento de quando andava na escola (na escola dos grandes, pois quando somos pequenos, mesmo quando não queremos regressar à escola, há sempre aquele friozinho na barriga, aquela ansiedade, aquela saudade...) e não apetece nada que chegue o primeiro dia de aulas, quase chorei de angústia e de desânimo.
Fico tão triste por me sentir assim, tiraram-me o encanto do trabalho, do prazer de dever cumprido, da satisfação do dia-a-dia, do acreditar nos outros. Sinto-me sem rumo, profissionalmente, mas por outro lado, ao mesmo tempo, com muita força para alcançar os meus objetivos, tenho a certeza que é só uma fase e que o que não nos derruba, torna-nos mais fortes!

A diferença da miúda da faculdade e/ou escola secundária no primeiro dia de aulas, é que efetivamente os anos passaram e estes serviram para aprender, aprender muito, essencialmente, que todos os dias temos que lutar pelo que nos faz feliz e portanto, esse primeiro dia de aulas é encarado de frente e dá-me forças super portentes!

sábado, 15 de agosto de 2015

O meu G. #20

Depois de uma manhã inteira na rua, a Concha tinha que almoçar e precisava de dormir a sua sesta antes de ir para a praia, como o G. não é um aficionado de praia, lá fui eu sozinha às 13h30. O dia não estava mau, mas sentia-se um certo vento fresco, pelo que lhe telefono a dizer que era melhor a Concha ir com as calças brancas de licra e trazer também um casaco.

Até aqui, tudo maravilhoso...

Quando chegou à praia, a criança mais parecia que ia para um jantar de negócios, com umas calças brancas, é certo, mas em vez de serem as de licra, ia com as de tecido, com um laçarote na frente! Mais nada, é assim mesmo, a minha criança, até a ir para a praia é chique!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Férias 2015 #2 - Na Figueira da Fóz

Os dias têm sido ótimos e apesar de ainda só termos conseguido ir à praia duas tardes, sendo que numa delas, foi mais para tomar um banho de areia do que outra coisa, temos feito imensas coisas. Com a Concha as rotinas são outras e portanto, aproveitamos muito mais os dias, temos que a distrair e como consequência, andamos sempre ativos. Claro que não deixamos também de dar as nossas escapadelas noturnas, bem saudáveis. É férias, há tempo para tudo!!!



sábado, 8 de agosto de 2015

Férias 2015 #1 - Na Figueira da Fóz

Hoje começaram as férias e acho que ainda nem caí em mim... O dia foi chato, uma dor de cabeça descomunal que quase não me deixou trabalhar e portanto, durante o fim-de-semana ainda há que terminar umas coisas.

Já não me lembro bem da última vez que tirei duas semanas de férias seguidinhas... Ontem, a fazer a mala, era roupa e mais roupa, é que 15 dias não são uma semana e mais vale uma mulher ser precavida, até porque, nas praias cá mais de cima, a temperatura pode oscilar entre os 10ºC e os 40ºC, we never know....

Na Figueira há a tradição Casino e o G. já lá gastou hoje os seus €10 habituais. Eu, acostumada a outras temperaturas passei um frio descomunal, até que resolvi vir para casa. Estou a cair para o lado de sono e amanhã só penso em dormi até às tantas, até acordar por mim, sem despertador.

Boa vida esta de férias!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Promessas

Quando a vida não nos corre de feição, quando temos algum percalço, temos tendência a agarrar-nos a tudo quanto podemos para ultrapassar a situação e a prometer este e o outro mundo para que tudo seja reversível.
Estou nessa fase! LOL

A minha B. está a passar por um momento muito chato e eu estou de coração partido, muitas, mas mesmo muitas vezes na vida temos grandes azares e/ou sofremos injustiças descomunais, põe-nos à prova, mas também são esses episódios que nos fazem crescer, relativizar outros e é mesmo assim. Mesmo assim, claro está, depois de duas noites sem dormir, agarrei-me às promessas e até estarmos as duas novamente satisfeitas a minha vida não vai ser fácil com a quantidade de promessas que fiz!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Só assim sou feliz!

Depois de 15 dias em casa dos avós, 6ª-feira eu era a miúda mais excitada que alguma vez presenciei, ía à janela de 10 em 10 minutos e o tempo não queria passar: olhava para o relógio de 5 em 5 segundos e mais parecia que era de 5 em 5 horas... Mas agora sim, já tenho novamente a minha Concha cá em casa e não caibo em mim de felicidade!!! A casa voltou a ter o seu cheiro, voltei a poder espremê-la com beijos sempre que me apetece e melhor que tudo, voltei novamente a ter o seu sorriso constantemente comigo!
Claro que com ela as rotinas e regras são diferentes, o cansaço é maior, a preocupação diária é outra, mas tê-la aqui comigo, é a melhor parte do meu dia, é o meu conforto, é o meu objetivo diário, é a minha vida!

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Temos o que merecemos?!

Sempre achei que não, ninguém merece ter problemas de saúde, ninguém merece ter chatices, ninguém merece passar por períodos negativos, etc., etc. Por muito que alguém faça, não merece nada dito!

Mas por outro lado, talvez, relativamente a questões mais simples, se calhar, cada um tem mesmo o que merece e "cá se fazem, cá se pagam". Há cerca de ano e meio assumi uma posição na empresa e para isso, uma colega foi despedida, eu queixava-me que ela não ajudava o suficiente, que não se empenhava, blá, blá, blá e agora, está ela numa ótima empresa, feliz da vida e eu, ali, naquele sítio horroroso, completamente desmotivada e a desejar a todos os santinhos que alguém me chame para uma entrevista noutro sítio.

Eu confesso que, em questões profissionais tenho a mania de analisar os outros, de "os julgar", não desejo mal a ninguém, mas quero sempre ser melhor, quero que me considerem a melhor e não por maldada, mas acabo sempre por me comparar, por falar com outros, às vezes por me irritar, ajo por impulso e tenho constantemente receio de não estar a par de tudo, de não ser a preferida. Se bem que, quando hoje vi aquelas imagens e confirmei o local onde essa colega trabalha, senti que tenho que relaxar, pensar em mim e só em mim, não "criar intrigas", senti, genuinamente, felicidade por a S. estar bem, senti que realmente ela é que tinha toda a razão em não apostar na empresa onde estou, ela sim, é que sabia!
Tenho aprendido a minha lição ao longo dos tempos e esta noite aprendi mais uma, a pensar em mim, a lutar pelo que realmente quero! Eu tenho que ter a força necessária para não me preocupar com coisas que não interessam, com pessoas que não valem a pena, porque assim sim, tenho a certeza que o meu lugar algures está reservado, em que eu vou adorar o que faço, com uma equipa fantástica!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Vida a Minha...

Quantas e quantas vezes agarro no computador para vir escrever no blogue e me perco com a pasta de fotografias e vídeos da Concha que aqui tenho e fico horas a fio a ver tudo ao pormenor...

sábado, 27 de junho de 2015

Família!

Principalmente depois de ter sido Mãe, que para mim, não há nada mais importante que a minha família. Não sei se foi por ter sido Mãe, se é mais da idade, mas o que é certo é que não gosto de ninguém no mundo como dos meus Pais e das minhas Irmãs (para além da minha filha, claro e do G.). Por eles faço tudo e para mim, o tempo passado com eles é precioso. Sou capaz, hoje em dia, de não dormir para ir ter com eles, sou capaz de abdicar de uma festa, para estar com eles e tremo só de pensar que um dia não vamos estar juntos. Vivo em "pânico" com isso, de não conseguir aproveitar todo o tempo que ainda temos pela frente!

Eu sei que nem toda a gente pensa assim e que isto da família é muito de cada um, mas nós somos assim e para mim, não há outro porto seguro no mundo.
Muitas vezes, só quero ir para cima, ter com eles, passar o fim-de-semana todo "agarrada" aos meus Pais, fazermos programas juntos e aproveitar cada segundo na sua companhia.

Nunca fui uma pessoa de grandes afetos, quem me conhece, sabe muito bem disso e continuo a não sê-lo, mas poder estar com os 4, não há no mundo dinheiro, tempo, outras pessoas, que pague isso!

terça-feira, 9 de junho de 2015

A vida muda#3

Hoje acabou a licença do G. e agora começa mais uma etapa, até Setembro, altura em que a Concha vai para o colégio. Semana a semana vamos ver quem pode ficar com ela e já estou mesmo a ver, vai ser um reboliço de viagens para cima e para baixo.
Hoje estou de férias - e que bem me está a saber - 5ª e 6ª, uma das titis vem para cá e para a semana, a nossa Concha vai para os avós - ainda estou para ver como nos vamos aguentar constantemente sem ela durante este período. Esta primeira semana, vai-nos saber bem, para também podermos descansar um pouco, mas depois, cheira-me que vão ser elas...

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje!

  • Enviar CV's
  • Começar dieta
  • Tratar de "n" assuntos pendentes
  • Não dar tréguas ao cansaço acumulado
  • Atualizar blogue

segunda-feira, 8 de junho de 2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

A vida muda#2

Andamos muitas vezes com um cheiro estranho nas nossas roupas e/ou no nosso cabelo... Ainda esta semana, acabadinha de sair do banho, de lavar e secar o cabelo e pimba, um grande bolsado em todo o lado esquerdo da minha cabeleira farta!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Nepal - Abril 20115

Cada vez que vejo as imagens da tragédia na televisão, fico horrorizada... Muita força a todos os nepaleses.

(É bom ver o mundo a unir-se perante situações extremas destas, 40 países já enviaram ajuda humanitária e como eu gostava de também poder ajudar...)
Há uns dias a minha Mãe disse-me que a felicidade não é sempre fácil de alcançar, mas que são essas dificuldades que nos fazem aprecia-la com maior afinco quando lá chegamos. O que ela diz é verdade, é um facto. Não que ache que esse preceito seja direcionado única e exclusivamente para a felicidade, mas de uma forma geral, a tudo o que alcançamos ao longo da vida. É obvio que tudo aquilo que não nos é dado de mão beijada acaba por ter outro valor, um outro sabor.
Também é verdade que é impossível sermos sempre plenamente felizes, a vida é feita de altos e baixos e a felicidade propriamente dita, é um estado de alma e por isso mesmo, por vezes alcançada e outras vezes não, para além de que nós também temos que a trabalhar e fazer para que a atinjamos.

Desde o final do ano passado que eu e o G. temos passado por alguns contratempos, por momentos difíceis e nem sempre tem sido simples a adaptação a essas dores. Para além de todas as situações que neste momento prefiro nem pensar muito, aconteceu-nos ao mesmo tempo o nosso bem mais precioso, a Concha nasceu e todos os dias nos apaixonamos um bocadinho mais por ela, se é que isso é possível; mas obviamente que também "esta circunstância" nos tem criado uma necessidade de adaptação a uma nova vida, o que por vezes também não é fácil, pois as mudanças são mesmo muitas, inimagináveis por quem não tem filhos.
Que quero eu com isto dizer?! Desde Outubro que a nossa vida tem tido altos e baixos, reviravoltas constantes e não tem sido simples para nós também, enquanto casal, enquanto companheiros, todas estas adaptações. É preciso realmente funcionarmos como parceiros sólidos e fortes, para que tudo não desmorone ou entremos num clima de irritação, pressão, tristeza e de chatices constantes; é preciso trabalhar a relação todos os dias, mesmo quando sentimos que a falta de forças não nos deixa, é preciso que não nos esqueçamos do que sentimos e do que nos une.

Hoje tenho a sensação que a tempestade passou e que os próximos tempos serão de bonança, que talvez nos tenhamos encontrado em todas as adaptações que a vida nos exigiu, que a felicidade está aí à porta e que vai entrar em força!
Não foi com certeza a nossa última "crise", mas não há nada mais importante que a nossa capacidade de ultrapassar as dificuldades. A amizade, o companheirismo e o amor que nos une vence e é por isso mesmo que o G. é o homem da minha vida, porque nos completamos, porque sabemos galopar os momentos difíceis, porque chega aquele dia em que realmente nos ouvimos um ao outro e temos a certeza que nada é mais importante que saber viver mesmo com os defeitos do outro e que o que queremos acima de tudo, é estarmos juntos e sermos felizes (tão simples quanto isso), até porque não sabemos mesmo quanto tempo estaremos por cá (a vida já nos provou isso) e portanto, é deprimente protelar os dias "infelizes".

Devo à parte de tudo isto acrescentar que, lá está, com todos estes novos ênfases na minha vida, mesmo querendo muito, não tem sido fácil manter este cantinho, por vezes realmente por falta de tempo, noutras vezes, por pura e simplesmente não ter vontade nenhuma, mas tenho que contrariar estes fatores e obrigar-me a não esquecer que gosto muito de aqui escrever, de reler momentos anteriores, que às vezes são esquecidos. É uma terapia e por me fazer bem, virei todos os dias escrever aqui, nem que seja uma frase, mas virei! Faz-me bem, traz-me felicidade, faz-me rir, descomprime-me e por isso, mesmo quando estiver a cair em cima das teclas do computador, cá rabiscarei qualquer bojarda.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Momentos da Vida!

Ontem fizemos uma surpresa a uma tia-avó que vive em Sintra, que se deliciou com a Concha, com a minha avó e mãe, pois não esperava nada a nossa visita.
É bom ainda sermos surpreendidos aos 91 anos, é bom ter quem tanto goste de nós aos 91anos, é bom ter quem se preocupe connosco aos 91 anos. Foi um dia maravilhoso, estava um tempo magnífico, a companhia deliciosa, um reencontro familiar com aqueles com quem tão poucas vezes estamos. O almoço na praia das Maçãs, mesmo sobre a praia, foi a cereja no topo do bolo e o chantili no topo da cereja, foi a minha avó ter vindo conhecer a minha casa, que era algo que ela tanto queria, foi como se um desejo seu se tivesse realizado.


É tão bom poder proporcionar momentos de felicidade aos outros, principalmente aqueles que talvez, devido à idade, já não esperam muito da vida. Poder ver o sorriso sincero nas suas caras, a lágrima sentida no canto do olho, a alegria contagiante!
Faz-me pensar que é tão fácil agradarmos quem nos rodeia, quem gostamos, a maior parte das vezes, basta um sorriso ou um gesto amigo e não custa nada!


terça-feira, 14 de abril de 2015

Conselho (Semanal, que espero levar para a vida)!

Esta semana, a minha agenda diz o seguinte:


"Não grite tanto, faz mal á voz (mas coma mais chocolate)

Não se culpe muito se grita com os seus filhos, porque há dias em que eles nos tiram do sério, e é bom que percebam isso, mas, na semana do Dia da Voz, pode propor uma semana de tréguas."

E que não seja só na semana do Dia da Voz! Quanto aos chocolates, que sejam "só" nesta semana! ;)

domingo, 5 de abril de 2015

Feliz Páscoa para todos!!!


(Logo à imagens da primeira Páscoa da Concha)
 
Entretanto, fica aqui uma delícia destes dias:
Estava no Talho esta semana quando ouvi a seguinte conversa - uma menina de uns 4 anos perguntou que carne era aquela que estava na vitrine, ao que o Sr. respondeu:
- é um coelho.
- [Menina] Mas os coelhos matam-se para os comermos?
- [Sr.] Sim.
- [Menina] Mas não podem matar todos os coelhos, porque se não, não há Coelho da Páscoa!
 
Estou desejosa que a minha Concha se saia com umas destas!!! lol


sexta-feira, 27 de março de 2015

Coração de Mãe palpita todos os dias!

Nem acredito que logo já vou dar uns beijos apertados nestas bochechas!!! Ansiosa!

(Fotografia de ontem)

Jantarada#3 na nossa casa

Ontem o LP, a M. e a pequena L. vieram cá jantar e eu quis receber bem, com todos aqueles pormenores que nos ensinam e que achamos que são uma treta e que nunca vamos fazer, mas depois, anos mais tarde, cá estão eles (Concha, não podes ser tão refilona como a Mãe, quando te explicar alguma coisa).

A ementa estava já ditada desde o dia anterior: Coelho à Moda da Bimby, a acompanhar com Batata Doce Frita e, Abóbora e Quiabo salteado; a sobremesa era a cargo dos convidados e de entrada, um pâté e um chouriço.




Tudo correu pelo melhor, sem contar com as críticas do G.: é pouca comida, a Verduxa é sumítica quando vêm cá pessoas a casa, o coelho não tem carne que se coma e blá, blá, blá... O homem não é fácil de contentar!

Já tínhamos prometido o jantar há bastante tempo e finalmente concretizámos o prometido e aproveitámos e demos também o nosso pequeno mimo à baby L., que nasceu a 31 de Janeiro e estava já a ganhar pó cá por casa.

Curiosidade:
A baby L. estava para nascer por volta do dia 20 de Janeiro, inclusivamente, o LP e a M. souberam que iam ser pais, ainda algum tempo antes de nós. Chegámos-nos a encontrar as 2 de barrigona pouco tempo antes da Concha nascer e longe estávamos nós de adivinhar que a L. nasceria no dia inicial previsto para a Concha e esta tão cedo... Ainda ontem falámos de que quando me foram visitar à Maternidade, era a qualquer momento e a pequerrucha ainda acabou por estar no bem bom, mais ou menos, 15 dias.
E é engraçado ver o que praticamente um mês faz de diferença nos bébés: a Concha nasceu antes do tempo, magríssima e hoje, quando lhe pego, há braços para que te quero; a L., que esteve a marinar até às 41 semanas, ainda é magrinha, magrinha, peso de pluma, até parecia que já nem sabia pegar num bébé tão pequenino... Ou então, a Concha vai ser mesmo uma mulher de sustento, que não recusa nada! Cá entre nós, tem bem a quem sair*!

* ao Pai e toda a costela da família paterna da Mãe

quinta-feira, 26 de março de 2015

SJP

Eu achava a Sarah Jessica Parker a mais fashion, a Sr.ª Tendências, aquela que estava sempre bem, um ícone a seguir ou pelo menos, a tentar imitar, mas não é que aquilo em que acreditei durante mais de 10 anos ontem caiu por terra quando estava a ler o post que a Pipoca Mais Doce fez sobre os seus 50 anos, quer acreditem quer não, não gostei de praticamente nenhum conjunto que ela usou (dos que a Pipoca postou).

Até mesmo eu, ainda estou a recuperar do choque de uma das minhas musas, deixar de o ser... É o fim de uma relação que já dura há uns tempos largos!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Sobre a Segurança Social...

Engano meu pensar que aqueles que reclamam com as instituições públicas deste país, também são sempre uns exagerados, que só sabem é falar mal. Estavas tão enganada Verduxa, mas tão enganada!

A minha criança nasceu a 10.01.2015 e exatamente 1 mês depois, dirigi-me à SS de Coimbra para submeter os papéis para a Parentalidade e quer acreditem, quer não, à data de hoje ainda não recebi um tusto - eu não sei de que é que esta gente quer que eu, a minha filha e o meu marido vivamos, mas de ar, com certeza, que não deve ser.

Com tamanha demora, no dia 20 de Março comecei a achar que era um bocadinho de mais e resolvi ir ver o que se passava; por volta das 12h chego à SS e sou o nº 202 (toma que já comeste); quando chega a minha vez, dizem-me que tendo em conta que resido em Lisboa, os papéis foram enviados para esse Distrito nesse próprio dia, pois é aí que irão dar andamento a todo o meu processo. Continuei sem perceber o porquê de tanto atraso, uma vez que os correios não devem demorar mais do que 2 dias (acho eu), mas enfim, ao menos, deram-me uma resposta.
Claro que tenho que perguntar pela situação do G., tendo em conta que ele ainda tem a residência em Coimbra e não é que quase que caio da cadeira quando oiço a resposta: depois de tratarem da minha situação, vão enviar novamente os papéis para Coimbra, para depois darem seguimento à licença dele. Rio?! Choro?! Atiro-me da ponte abaixo?! Emigro?! Berro?! O que é que faço?!

Hoje bem cedo vou à SS em Lisboa (8h30 da manhã e sou o nº 104 - toma que já comeste outro prato de sopa), onde me dizem que ainda não têm qualquer informação registada no sistema e pedem-me para voltar no início do mês de Abril e eu, com muita paciência, lá acato com o que me mandam fazer (a maternidade ter-me-á dado doses extra de paciência, pergunto eu?!).
Mas essa paciência extra tem limites e se no dia 1 de Abril não me sabem dizer nada, levo tudo à frente - ela vai ser: livro de reclamações, história para a TVI e ainda me hei-de lembrar de mais alguma coisa. Pobre da coitada Senhora que me atender nesse dia, pois aquela gente mal educada que tenho a certeza que aturam diariamente, vão ser anjos ao pé de mim!

Eu nem faço mais nenhum comentário sobre o assunto, que só de explicar brevemente toda esta situação, já me sobem os calores. Não quero falar sobre o funcionamento do país, sobre as burocracias que impõem, a má formação dos funcionários em geral e/ou desmotivação dos mesmos e muito menos, sobre o ridículo de toda esta situação, pois para além de hoje em dia querer ser uma pessoa zen (ou pelo menos, tentar sê-lo), quem é de igual modo inteligente não precisa que explicite o estado da nação ou o ridículo de tudo isto, pois tenho a certeza que neste momento não é preciso acrescentar nada, basta um olhar (neste caso, uma leitura neste texto)!

terça-feira, 24 de março de 2015

A vida muda#1

Ter um filho leva a muitas alterações na vida dos Pais, principalmente para pessoas bem independentes e sociais como eu e o G.. O balanço é positivo, como é óbvio, mas o nosso pensamento e raciocínio nunca mais volta a ser o mesmo, é preciso ter consciência de que há coisas das quais temos que "abdicar" e que as nossas prioridades alteram bastante.

Nós tentamos fazer a nossa vida o mais normal possível e não nos deixamos levar por pensamentos do género: "não vou aqui ou ali, porque tenho uma casa para levar às costas" ou "agora não podemos fazer isto, porque só vamos dar banho à Concha às 23h", etc., etc.. Contudo, há ajustes a fazer e por exemplo, hoje fui ver um ginásio aqui perto de casa e para mim, pagar €58/mês, é sinónimo de ter de o frequentar 3 a 4 vezes por semana, ao que o G. me chamou à razão: uma pessoa na melhor das hipóteses, não vai chegar a casa do trabalho antes das 18h30/18h45, sendo que daqui a uns tempos ela terá de ir para a cama no máximo às 21h, se for ao ginásio 4 dias por semana, são 4 dias que não a vou praticamente ver... É isto que quero?! Claro que não!

Solução: aproveitar o facto de viver perto da praia, aproveitar o clima que temos, aproveitar a Primavera e o Verão que estão aí e chegar a casa, pegar na Concha e ir fazer caminhadas para a Marginal e tentar, daqui a uns tempos, pelo menos 2 dessas vezes, fazer uma corrida.
A partir de Abril minha gente, a não ser que chova a potes, é verem uma miúda e uma graúda bem giras, que nem umas loucas, a passearem pela Marginal!

No Inverno, logo se vê! Nada de sofrer por antecipação...

Uma semana sem a Concha... Uma eternidade...

Esta semana eu e o G. estamos em Lisboa sozinhos, a minha Mãe está de férias e aproveitei para descansar um pouco da azáfama do dia-a-dia com uma criança de 2 meses nos braços. Já estou cheia de saudades da minha Concha, mas estava mesmo a precisar de fazer outra coisa para além de dar biberão, esterilizar biberão, trocar fralda, pôr a arrotar, todo o processo de vestir o pijama ou de a vestir de manhã, aparar os choros e cada vez que é para sair de casa, pensar num saco imenso que é preciso levar, não vá o diabo tecê-las, mais o constante monta carrinho vs desmonta carrinho...

Há quem possa achar que sou uma mãe desnaturada, mas para a minha filha estar bem, eu também tenho de estar e estar dia após dia com uma criança que requer o máximo da nossa atenção, é desgastante. Sou mãe, mas também sou um ser humano que precisa de fazer muitas outras coisas e quando se está sozinha numa casa com uma filha, é quase impossível fazer essas muitas outras coisas, mesmo sendo a Concha um doce de menina, calma, que chora muito pouco e que adora andar na rua!
Já para não falar de que eu e o G. também estávamos a precisar de algum tempo a sós. Uma criança, pode mesmo desgastar uma relação, não é fácil e portanto, nada como habituar a nossa pequerrucha a estar com os avós e as tias, que estão completamente loucos por a terem, por uma semana, só para eles.

Entre as muitas coisas que tenho a tratar, acabo por fazer as coisas ao meu ritmo, de desanuviar um pouco as minhas costas de tanto peso que ultimamente carrego (pois quero que a Concha vá sempre comigo para todo o lado) e confesso, arejar a cabeça! Não invalida isto que não esteja a morrer de saudades, com vontade de apertar aquelas bochechas que são só dela e de ir para cima a correr e matá-la com beijos fortes e repenicados, mas durante esta semana, eu tenho que me contentar com as trezentas mil fotografias e vídeos que estão incumbidos de me enviar.

(e estes meus dias vão ser assim, com fotografias de todos os momentos e mais alguns)

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Regresso!

Quase 3 meses depois, estou de volta e com a minha filhota já também praticamente a fazer 3 meses. Desde de Outubro que muitas surpresas desagradáveis, tristes e chocantes tomaram conta da minha vida e houve dias mesmo muito difíceis, mas entretanto, a minha Concha chegou e o meu mundo ficou totalmente cor-de-rosa!

Talvez num outro dia, fale um pouco de todos os acontecimentos que ficaram para trás, mas hoje é dia de dizer que tenho um filha linda, saudável, sossegada e a crescer a olhos vistos. Estou apaixonada!

Voltei e a partir de agora, passaremos a ser duas a comandar este cantinho - eu e a minha Concha!

(Imagem de hoje)

Este post é dedicado à Lydia, que me tem "chateado" constantemente para voltar a escrever, bem como à minha Mamy e à B., que também me incentivam a fazê-lo, todas as semanas.

Até amanhã!